Cofundador do aplicativo afirmou que empresa está recorrendo da suspensão do serviço, que começou a valer na noite da última quarta (26).
O cofundador do Telegram Pavel Durov afirmou nesta quinta-feira (27) que a Justiça brasileira ordenou a entrega de dados “impossíveis” de serem coletados. Em seu canal no aplicativo, ele afirmou que a empresa vai recorrer da decisão.
A mensagem foi recebida por usuários no Brasil nesta tarde, mesmo com o serviço tendo sido suspenso no país porque a empresa não entregou os dados completos, segundo a Polícia Federal, que pediu as informações para usá-las em uma investigação.
LEIA TAMBÉM:
- Vagas de emprego estão disponíveis no DF e região nesta quinta (27); confira oportunidades
- Sesc reúne instituições do Mesa Brasil e defensores públicos em Ceilândia
- Enem 2023:Termina nesta sexta-feira (28) pedido isenção de taxa de inscrição; saiba onde fazer a solicitação
- CPI dos Atos Antidemocráticos ouve Cintia Queiroz de Castro, ex-subsecretária do DF
“No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos recorrendo da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada”, afirmou Durov.
A Polícia Federal, por sua vez, diz que a demora do Telegram para fornecer os dados permitiu que os grupos neonazistas que estão sob investigação fossem excluídos.
Durov afirmou que, às vezes, quando leis locais vão contra a missão do Telegram, o aplicativo precisa deixar esses mercados.
“No passado, países como China, Irã e Rússia proibiram o Telegram devido à nossa posição de princípio sobre a questão dos direitos humanos. Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados”.
Fonte: G1