Além das prisões, a operação resultou no bloqueio de mais de 240 contas bancárias ligadas aos investigados. Os presos responderão pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) realizou na manhã desta quinta-feira a Operação Golpes S.A., que resultou na prisão de 19 pessoas e no cumprimento de 24 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. A ação teve como objetivo desarticular uma quadrilha especializada em fraudes eletrônicas que atuava nos estados de Goiás e Mato Grosso.
A operação, conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio dos grupos de Repressão a Roubos (GARRA) e de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF), também contou com o apoio do Grupo Tático 3 da PCGO e da Polícia Civil do Mato Grosso.
LEIA TAMBÉM:
- Mulheres poderão se alistar no serviço militar aos 18 anos
- GOIÁS: Canto da Primavera divulga programação completa
- Desfile “A Arte de Vestir o Futuro” celebra a moda futurista em Brasília
- Cristiano Araújo destaca avanços do turismo no DF durante Coletiva
Investigação revela estrutura complexa da quadrilha
As investigações revelaram que o grupo criminoso era estruturado em quatro núcleos distintos, cada um com funções específicas:
- Núcleo da Engenharia Social: Responsável por estabelecer contato com as vítimas e aplicar os golpes, utilizando técnicas de manipulação e persuasão.
- Núcleo dos “Conteiros”: Fornecia contas bancárias alugadas para receber os valores obtidos ilicitamente, dificultando o rastreamento do dinheiro.
- Núcleo de lavagem de capitais: Realizava transações financeiras sucessivas para ocultar a origem ilícita do dinheiro.
- Núcleo captador: Atuava como intermediário entre os demais núcleos, garantindo que não houvesse contato direto entre eles.
A PCGO estima que o grupo tenha causado um prejuízo de mais de R$ 10 milhões às vítimas. Além das prisões, a operação resultou no bloqueio de mais de 240 contas bancárias ligadas aos investigados. Os presos responderão pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais.