Em meio a realidade pandêmica, se vacinar é cuidar de si e do próximo
As vacinas são criadas para cuidar da saúde da população, combatendo surtos e epidemias e consequentemente aumentando a expectativa de vida das pessoas, já que é o tratamento preventivo mais eficaz para os vírus que, anteriormente à vacina, resultavam em graves enfermidades ou óbito.
Para desenvolver uma vacina é um longo processo, por meio de estudos e etapas que devem ser cumpridas, para enfim o imunizante poder ser aplicado nos cidadãos.
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“A vacina vai desencadear a “memória imunológica” que é uma resposta do sistema imune onde ele produz o anticorpo para aquele antígeno, ou seja, a vacina vai fazer com que o corpo produza anticorpos, que irão permanecer em nosso organismo. Quando o indivíduo tiver contato com um agente a resposta do sistema imune será mais rápida” disse a bióloga, Estefane Antonieli.
Segundo a cientista, toda vacina tem os seus efeitos adversos, que incluem sintomas leves de febres, dores, resfriados. Mas que todas as etapas da produção servem para que os efeitos sejam os menores possíveis.
Contudo, não há razão para duvidar da eficácia da vacina, o antígeno nada mais é que reforçar o sistema imune, que já existe no organismo, só não é forte o suficiente para enfrentar alguns vírus sem a ajuda de um imunizante.
“Mas a questão é que ela só vai acelerar um processo que o nosso organismo já faz (de uma forma muito lenta), ela não irá curar uma determinada doença ou evitar que um indivíduo tenha contato novamente com um agente. Em sua essência ela apenas irá fortalecer o organismo para que em contatos futuros do organismo com o antígeno o sistema imune consiga elimina-lo do organismo mais rápido, evitando assim agravamento da doença” finalizou Estefane Antonieli.
*Karoline Cavalcante estagiária do 84 Notícias sob supervisão de Hudson Cunha