Projeto CrisDown acolhe e atende mais de 2 mil pacientes com síndrome de Down no DF

Projeto CrisDown oferece atendimento humanizado e multidisciplinar, evitando que as famílias tenham que buscar assistência em vários locais

Para proporcionar acompanhamento mais eficaz e perene aos portadores da síndrome no Distrito Federal (DF), a Secretaria de Saúde (SES) criou em 2013 o projeto CrisDown, que acolhe e acompanha pacientes em todas as fases da vida. Gestantes que receberam o diagnóstico da trissomia também são apoiadas durante a gravidez para melhor receber seus bebês.

Como parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS DF, o projeto nasceu para proporcionar à população atendimento humanizado, inter e multidisciplinar, evitando que as famílias tenham que buscar assistência em vários locais diferentes. “Sou suspeita para falar do CrisDown. Comecei a atender pessoas com a síndrome como voluntária, antes de ser servidora. Em 2011, passei no concurso para fisioterapeuta e, junto com outros profissionais, tínhamos o sonho de montar o serviço. Em 2013, o sonho tornou-se realidade. Hoje chegamos a dez anos de CrisDown”, conta orgulhosa Carol Vale, fisioterapeuta responsável pelo projeto.

Leia mais

https://www.oitoquatronoticias.com.br/gracas-a-vaquinha-pequeno-artista-com-sindrome-de-down-conseguira-expor-suas-obras-no-museu-de-louvre/

Referência no Centro-Oeste, o programa já atendeu mais de 2 mil pessoas e, desde o ano passado, conta com um novo espaço próximo à entrada principal do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A equipe é composta por pediatras, hebiatras (pediatras especializados em adolescentes), clínicos, cardiologista, neurologista, psiquiatra, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeutas ocupacionais, psicólogos e nutricionistas.

Agendamento no CrisDown

O projeto tem um número direto para a marcação do primeiro atendimento: (61) 99448-0691. No dia agendado, o paciente passa por uma avaliação para levantar as principais necessidades. Durante o acolhimento, a equipe multidisciplinar reúne-se com as famílias para conversar, ouvir suas histórias e tirar dúvidas. Em seguida, é agendada a estratificação de risco individual para então conduzir as famílias aos atendimentos individuais ou coletivos indicados.

RECOMENDAMOS