Lotus fará a doação de 300 lenços para as pacientes que lutam contra a doença e promover um almoço para funcionárias e colaboradoras com foco no autocuidado e na prevenção.
Para reforçar a importância dos exames preventivos e também valorizar a luta das mulheres contra o câncer de mama, a “Lumas”, marca brasileira que destaca o empoderamento feminino, criou o lenço “Flor de Lótus”. A ideia é oferecer às mulheres que perderam os cabelos ao longo do tratamento um acessório que protege a pele e, ao mesmo tempo, traz conforto.
Além da venda pelo site, em nome do Outubro Rosa – mês dedicado ao combate ao câncer de mama – no dia 26 de outubro a construtora Lotus fará a entrega de 300 lenços personalizados com tecidos especiais à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, trabalho de 400 voluntários que atendem pacientes que estão em tratamento no Hospital de Base de domingo a domingo, há mais de 26 anos. Além disso, a Lotus também promoveu um super almoço com o foco no autocuidado preventivo. “A força feminina vai muito além. Essas mulheres são verdadeiras guerreiras que merecem toda atenção e cuidado. Com a doação dos lenços, além de apoio, o objetivo da Lotus também é chamar a atenção para essa doença e a prevenção dela, já que, quando descoberta a tempo, pode ser curada e poupar vidas.”, afirma Luiz Felipe Hernandez, sócio da Lotus. “Essa iniciativa é uma das marcas da Lotus! Temos centenas de colaboradoras e elas são um exemplo para nós. Por tanto, que esses lenços tenham um bom uso e seja um conforto para as mulheres que seguem firme na luta contra o câncer de mama.”, reforça Ruy Hernandez, sócio da Lotus.
O câncer de mama
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.
Para o Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores de risco
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Os principais fatores são:
Comportamentais/Ambientais
- Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
- Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
- Consumo de bebida alcoólica
- Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
- História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
- Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
- Não ter filhos
- Primeira gravidez após os 30 anos
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
- Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
Hereditários/Genéticos
- Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.