Evidenciando o mês da mulher, a ABRAPEC e a Estácio retomam o projeto para mulheres atendidas pelos profissionais voluntários
O projeto interdisciplinar e de extensão do curso de fisioterapia do Centro Universitário Estácio de Brasília, oferece tratamentos com a técnica de drenagem linfática em mulheres oncológicas, na Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer (ABRAPEC).
A Entidade não governamental fundada há 21 anos possui profissionais voluntários de diversas áreas, como psicologia, nutrição, enfermagem, entre outras que oferecem suporte gratuito socioeconômico, de reabilitação física-emocional e jurídico à homens e mulheres em tratamento de câncer, que são encaminhadas pelos órgãos de saúde pública.
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A ideia do projeto surgiu em 2021, através de uma palestra realizada na Instituição pela atual diretora da ABRAPEC, Débora Costa, sobre câncer de mama devido ao Outubro Rosa, mês de prevenção e diagnóstico precoce da doença. Por meio de um processo seletivo, os alunos de fisioterapia aptos a realizarem a drenagem linfática são acompanhados por um professor e prestam atendimento para pacientes.
Além da oportunidade de adquirirem experiência, os estudantes ainda recebem um certificado de voluntário e horas complementares no curso.
Com o intuito de realizar drenagem linfática em mulheres com câncer de mama, após a mastectomia, que é a retirada do tumor, e, se necessário, também da mama e do gânglio linfático, que ao ser removido, a linfa corporal se acumula nos tecidos moles do corpo, habitualmente no braço, causando inchaço, dormência e desconforto para as pacientes, que no último semestre foram cerca de 300 mulheres atendidas.
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“Nosso objetivo é evitar com que esse edema aumente, porque se ele aumentar, vai chegar ao ponto que a nossa paciente vai começar a ter dormência no braço, fraqueza muscular e perda do movimento, podendo levar a uma amputação, ou, até a óbito. Então, para impedir que isso aconteça, a drenagem linfática é muito importante.” É o que afirma a fisioterapeuta Anna Isabel do Carmo, professora da Estácio, que acompanha os alunos na Associação.
Já a professora e coordenadora do curso de fisioterapia da Estácio, Débora Cangussu, afirma que a técnica de drenagem usada no projeto é específica da fisioterapia, e que pretende reabilitar os pacientes:” O papel do fisioterapeuta é bem abrangente, ele trabalha com a reabilitação e vai devolver a funcionalidade de um membro. Nosso foco é reabilitar, devolver o paciente para a sociedade e para suas funções que ele já exerce – atividade de vida diária “, explica.