O deputado federal Júlio César (Republicanos), resolveu entrar na briga, e cobrar o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, para repor as 290 mil doses de vacinas contra covid-19 que a pasta deve ao Distrito Federal.
Os outros sete deputados federais, os três senadores, além dos dois ministros continuam se omitindo ao não pressionar o Governo Federal.
O Ministério da Saúde se posicionou na última segunda-feira, que não irá repor as vacinas que são devidas à população do Distrito Federal, mesmo que haja uma decisão judicial a favor do DF. A pasta informou que irá recorrer.
Os imunizantes foram usados na vacinação das Forças Armadas e das forças de segurança do DF por determinação do Ministério da Defesa. Além disso, cerca de 125 mil doses foram aplicadas em pessoas de vários estados, principalmente das cidades do Entorno do DF.
Tudo certo se o Ministério da Saúde enviasse o reforço de reposição das doses.
No entanto, a manobra prejudicou o DF deixando-o no rabo da fila entre os entes federativos que mais avançaram na vacinação contra a covid-19.
A oposição ao governo Ibaneis fez festa ao invés de lutar por mais vacinas.
Para garantir a reposição das doses, que poderia avançar na vacinação em massa da população brasiliense, principalmente neste momento de registros da Variante Delta, que já contaminou 45 pessoas e matou três, o GDF foi obrigado a entrar na justiça requerendo as 290 mil doses de vacinas.
Enquanto isso, a bancada política federal permanece quieta e em outro planeta, ignorando a situação da gravidade na saúde pública que afeta diretamente a população.
Alguns deles preferiram fazer a política da terra arrasada. Ou seja: do quanto pior melhor.
Nesta terça-feira (27), o deputado distrital Rodrigo Delmasso, recorreu à Procuradoria Geral da República (PGR), para sair em defesa da população.
O distrital também provocou os oito deputados e os três senadores para fazerem pressão junto ao Ministério da Saúde no sentido de atender o DF urgentemente com mais vacinas.
No entanto, até agora, só o deputado federal Júlio César se movimentou nesta direção.
Os outros, continuam ignorando o bem da saúde pública da população, mesmo estando todos a 14 meses das próximas eleições.