Desde outubro de 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), já investiu mais de R$ 42 milhões em equipamentos para modernizar o parque tecnológico. São mais de 700 itens – aparelhos de raios X e de anestesia, sequenciador genético, máquinas de fototerapia e laserterapia etc – para reforçar a estrutura tecnológica da rede pública, agilizar o retorno ao paciente e dar mais eficiência aos atendimentos.
Em julho deste ano, a SES entregou 64 aparelhos de anestesia a dez hospitais da rede. As máquinas demandaram investimentos de aproximadamente R$ 18 milhões. O montante é originário de emendas parlamentares de Augusto Carvalho (R$ 284 mil), Bia Kicis (R$ 489 mil), Cabo Daciolo (R$ 525 mil), Israel Batista (R$ 487.440), Izalci (R$ 6.835.360), Leila Barros (R$ 4.877.270), Paula Belmonte (R$ 622.360), Reguffe (R$ 2.589,770) e Rôney Nemer (R$ 105 mil).
“Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz”, resume a médica Lucila Annie Baldiotti Farias, referência técnica distrital (RTD) em anestesiologia.
Só na aquisição de 32 aparelhos portáteis de raios X foram investidos quase R$ 17 milhões. Os equipamentos móveis possibilitam um atendimento mais ágil aos pacientes com dificuldades ou nenhuma locomoção. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que recebeu cinco unidades, as máquinas ajudam a cobrir uma demanda média de cerca de sete mil exames mensais.
Fototerapia
A área de dermatologia é outro setor que contou com reforços. A SES investiu mais de R$ 268 mil em 54 cabines de fototerapia. Esse tratamento é utilizado, principalmente, em recém-nascidos com icterícia. Também pode ser indicado para psoríase, urticária crônica, dermatite atópica, vitiligo ou eczema.
Referência técnica distrital em dermatologia, a médica Fernanda Duran explica que esses aparelhos são imprescindíveis, pois as cabines têm várias lâmpadas em seu interior com luz UVA ou UVB. “A [luz de raios] UVA pode ser usada para tratar alguns tipos de câncer, como linfomas cutâneos, e a UVB, para psoríase, vitiligo, esclerodermia e outros”, explica. Segundo ela, os resultados são muito bons, pois ajudam tanto em doenças inflamatórias quanto em enfermidades hiperpigmentantes.
“Os equipamentos são essenciais para diagnósticos mais detalhados; além disso, é uma valorização ao trabalho dos profissionais, que terão disponíveis aparelhos de última geração para trabalhar”, reforça a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.