Governo de Brasília lança edital para reduzir filas de cirurgia de média complexidade; o investimento é de R$ 5 milhões

Serão feitas hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero)

A Secretaria de Saúde (SES) lançou, nesta terça-feira (7), um edital para realização de cirurgias de média complexidade. Por meio de contratos com a rede privada, a previsão é que sejam atendidos mais de 800 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com investimento de cerca de R$ 5 milhões.

Estão incluídos nesses atendimentos os casos remanescentes do mutirão iniciado em setembro de 2022. O objetivo é reduzir a fila de espera formada durante o período mais grave da covid-19, quando as cirurgias eletivas foram suspensas.

Serão feitas hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). Cada atendimento na rede privada inclui intervenção cirúrgica, internação e consultas pré e pós-operatórias. Os hospitais recebem de acordo com o número de procedimentos realizados.

Os recursos investidos fazem parte de um total de R$ 36 milhões obtidos por meio de emendas parlamentares de deputados distritais e federais para alavancar o número de procedimentos. O montante será suficiente para realizar 25 mil operações.

O mutirão iniciado no ano passado permitiu à SES quase duplicar o número de cirurgias eletivas no período. As cirurgias ocorreram diariamente, inclusive nos fins de semana. Os contratos com os hospitais privados representaram uma reorganização das demandas.

Enquanto os privados realizam os procedimentos contratados, os 11 hospitais da rede pública mantêm o ritmo de aproximadamente mil cirurgias mensais, como as de emergência, as judicializadas, as de maior complexidade e aquelas que envolvam casos de câncer.

As unidades da rede pública atuam para atender novos pacientes e já encaminhá-los para a lista de espera. Os hospitais estão fazendo uma força-tarefa de consultas para recebimento dos novos pacientes e encaminhamento para as cirurgias.

Redução da espera

Todos os pacientes beneficiados iniciaram atendimento na rede pública, na qual fizeram exames, receberam o diagnóstico e foram encaminhados para a fila de cirurgia. O fluxo rápido de atendimento já permitiu reduzir o tempo de espera. Atualmente, a capital federal tem cerca de 30 mil pessoas aguardando tratamento.

Após a assinatura dos contratos, a SES organizou um treinamento com os funcionários dos hospitais contratados sobre a utilização dos sistemas digitais de fluxo de pacientes. Isso permite o acesso ao histórico médico e aos exames realizados na rede pública. A pasta também faz o controle de tudo o que foi realizado, conforme estabelecido no edital.

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