A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de saúde dos Estados Unidos, aprovou o uso do lenacapavir para tratamento de HIV, uma injeção que agora faz parte de uma nova classe de terapia antirretroviral (TARV) inovadora e com melhor adesão. As informações são do portal Olhar Digital.
Desde sempre, as propostas de tratamento para HIV dialogam com o prolongamento de vida com qualidade do indivíduo que vive com o vírus e a tecnologia aprimora a tomada, a adesão e a duração do tratamento sem falha terapêutica, visando a quase ausência de efeitos colaterais.
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Agora, os pesquisadores desenvolveram uma nova classe de tratamento. Entre as descobertas, foram criados novos medicamentos de ação prolongada que são focados na cápside do HIV-1 – que é uma estrutura que hospeda o seu genoma: “O lenacapavir é um desses agentes e é atualmente o agente de ação mais prolongada aprovado pela FDA para o tratamento do HIV”, disse Ogbuagu, diretor do Programa de Pesquisa de Antivirais e Vacinas.
A nova aposta é focada em combater a resistência do HIV aos medicamentos – que é um dos maiores problemas no desenvolvimento de tratamentos. Segundo o Medical Xpress, o lenacapavir ataca o capsídeo, uma estrutura que abriga o RNA (ácido ribonucléico) do HIV e outras proteínas que o vírus utiliza para entrar e se replicar nas células humanas.
Primeiro, o medicamento interrompe a replicação viral, impedindo que o HIV atinja o núcleo de uma célula infectada. Em seguida, caso a integração do genoma do HIV já tenha ocorrido, o lenacapavir interfere na produção da descendência viral, “tornando-a defeituosa para que não seja capaz de infectar outras células”. O lenacapavir será uma opção injetável junto com outros antirretrovirais ou em monoterapia para prevenção.
Fonte: Pheeno