DF celebra 4 anos sem sarampo, mas cobertura vacinal acende alerta

DF chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e a 89,5% para a primeira aplicação

O Distrito Federal comemora quatro anos sem registrar casos de sarampo, um marco importante na saúde pública da capital. No entanto, a Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de aumentar a cobertura vacinal contra a doença, que está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Cobertura vacinal abaixo da meta

Em 2023, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF atingiu 73,7% para a segunda dose e 89,5% para a primeira dose do imunizante. Os índices estão abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde, o que acende um alerta para o risco de reintrodução do vírus na região.

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“Precisamos reforçar a importância da vacinação”

“As campanhas e as estratégias extramuros realizadas pela pasta precisam de reforços da população na procura por imunizantes”, destaca a Secretaria de Saúde do DF. “A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo e outras doenças graves”.

Vacina disponível em mais de 100 postos

O DF conta com mais de cem salas de vacinação com a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. A lista completa dos postos de vacinação está disponível no site da Secretaria de Saúde: https://www.saude.df.gov.br/locais-de-vacinacao.

Brasil recertificado como país livre do sarampo

O Brasil recebeu, na última terça-feira (12), a recertificação de país livre do sarampo, concedida pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O país havia perdido o certificado em 2019, após um surto da doença.

“Um movimento nacional”

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou o esforço conjunto de diversos setores para alcançar a recertificação. “É um movimento nacional de gestores, da comunidade científica, dos professores, do parlamento”, declarou.

“Manter a eliminação e a cobertura vacinal elevada”

Jarbas Barbosa, diretor da Opas, alertou para a importância de manter a vigilância e as altas coberturas vacinais para evitar a reintrodução do vírus. “O sarampo pode ser uma doença muito grave”, afirmou.

Américas como exemplo em saúde pública

Além da eliminação do sarampo, as Américas também celebraram 30 anos sem poliomielite e se recuperaram da pandemia com uma das maiores taxas de cobertura vacinal do mundo.

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