Apesar da recuperação depender de cada paciente, especialista de joelho e quadril da Zimmer Biomet, indica práticas como caminhadas e natação, após a avaliação médica
A artrose de joelho é considerada uma das doenças mais incapacitantes para o ser humano, caracterizando-se por fortes dores e rigidez nas articulações acometidas pelo desgaste e degeneração das cartilagens. Aos que chegam em condições mais avançadas da enfermidade, a cirurgia de substituição da articulação por próteses ortopédicas pode ser uma das alternativas mais recomendadas. Mas a grande dúvida é: será possível retomar a prática dessas atividades mesmo após esse tipo de procedimento?
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De acordo com Claudio Mello, especialista de joelho e quadril da Zimmer Biomet, líder global em saúde musculoesquelética, apesar da recuperação depender de cada paciente, os exercícios de baixo impacto, muitas vezes, podem ser indicados aos que passam pela artroplastia de joelho, a partir da avaliação médica.
“Logo após o procedimento, é comum ocorrer algum incômodo para caminhar e realizar atividades básicas do dia a dia, mas com o passar do tempo, muitos retomam sua mobilidade a autonomia. Nesse sentido, os exercícios e fisioterapias no pré e pós-operatório ajudam bastante. Quanto à prática de atividades físicas após a colocação de próteses ortopédicas, com o alívio da dor e da rigidez nas articulações, os exercícios de baixo impacto podem ser uma opção interessante. Caminhadas, natação e ciclismo estão entre as atividades mais indicados e podem contribuir diretamente para a saúde e bem-estar dessas pessoas”, explica Mello.
Relação da artrose e esportes de alto impacto
Esportes de alto impacto, como o basquete, tênis e corrida exigem bastante das articulações, especialmente as do joelho. Movimentos como saltos, desaceleração e mudança rápida de direção, podem favorecer lesões em ligamentos e cartilagens, que com o passar do tempo sofrem com os desgastes, levando aos quadros de artrose. Por isso, segundo o especialista da Zimmer Biomet, havendo a necessidade de cirurgia para corrigir o diagnóstico desses esportistas, pode ser que o médico responsável não oriente para a retomada dessas atividades.
“Passado o período de recuperação e a retomada da mobilidade e da qualidade de vida, os exercícios podem ser feitos com algumas restrições, sempre analisadas e direcionadas pontualmente pelo médico que acompanha o paciente. No caso de atletas, a estrutura muscular, adquirida por anos de prática, pode contribuir para uma recuperação mais rápida e permitir que esportes de baixo impacto sejam realizados dentro de alguns meses. Salvo exceções, dificilmente esses pacientes serão liberados para as atividades que exerçam pressão excessiva sobre as articulações”, aponta Mello.
As contribuições da medicina robótica
Embora as artroplastias de joelho sejam realizadas há muitos anos por médicos ortopedistas especializados, a chegada da medicina robótica no Brasil trouxe muitos avanços a esses procedimentos, com boas experiências relatadas tanto por profissionais da saúde, quanto por pacientes. A plataforma robótica ROSA® Knee System, por exemplo, trazida ao Brasil pela Zimmer Biomet, proporciona uma precisão matemática, baseada em todas as informações e dados analisados, que permite cirurgias personalizadas.
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O sistema robótico ajuda a diminuir o tamanho dos cortes e reduz o impacto cirúrgico no paciente ao preservar os tecidos que revestem a articulação, características que podem contribuir para uma recuperação mais rápida, na comparação com a cirurgia convencional. “Algumas pessoas ainda temem esse tipo de cirurgia, chamada artroplastia de joelho, mas hoje já existem plataformas s que têm auxiliado os cirurgiões para procedimentos mais precisos, personalizados e menos invasivos”, diz o especialista da Zimmer Biomet.
Segundo ele, à medida que a medicina robótica avança, essas soluções começam a mudar universo das artroplastias de joelho, contribuindo para a retomada da qualidade de vida das pessoas acometidas pela artrose em níveis severos.