Centro-Oeste é a terceira região com a maior incidência de casos. Mês de janeiro é voltado à conscientização sobre a doença
O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, com estimativa de 17.010 novos casos entre 2023 e 2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A doença é causada pela infecção persistente do papilomavírus humano (HPV), que é transmitido sexualmente.
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Na análise regional, o Centro-Oeste é a terceira região com a maior incidência de casos, com uma taxa de 15,38 ocorrências a cada 100 mil mulheres. Em primeiro lugar estão as regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil).
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Diante do cenário, a campanha Janeiro Verde Piscina, realizada pelo INCA, coloca a doença sob os holofotes e destaca a prevenção e vacinação como principais meios de combate.
Prevenção
O diagnóstico precoce do câncer de colo do útero é fundamental para o tratamento eficaz da doença. O exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, é o principal método de rastreamento da doença. O exame deve ser realizado por todas as mulheres, a partir dos 25 anos, com intervalo de três anos.
Além do Papanicolau, outras medidas de prevenção incluem:
- Uso de preservativos em todas as relações sexuais;
- Evitar múltiplos parceiros sexuais;
- Iniciar a vida sexual mais tardiamente.
Vacinação
A vacina contra o HPV é uma das formas mais eficazes de prevenir o câncer de colo do útero. A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e é indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos.
A vacina protege contra os tipos 16 e 18 do HPV, que são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.
Importância da prevenção
O câncer de colo do útero é uma doença que pode ser prevenida. Por isso, é importante que todas as mulheres conheçam os fatores de risco e as medidas de prevenção.
A prevenção é a melhor forma de combater o câncer de colo do útero e garantir a saúde das mulheres.
Na rede do Distrito Federal, o exame preventivo está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência. Basta agendar a consulta com o médico da família. Um caminho também possível são os ambulatórios de ginecologia, onde os atendimentos ocorrem mediante encaminhamento das UBSs, mas apenas de pacientes com queixas e/ou exames clínicos e de citologia alterados.
Outra medida importante é a imunização contra o HPV. Implementada no calendário vacinal pelo Ministério da Saúde em 2014, hoje as doses são voltadas a meninas e meninos de 9 a 14 anos. A proteção está disponível nas UBSs e envolve duas doses, com intervalo mínimo de 6 meses entre cada uma. Vale ressaltar que a vacina, contudo, não isenta as mulheres sexualmente ativas de realizarem o exame preventivo de colo de útero.