Agro SP+Seguro contempla as prefeituras de pequenos municípios que não contam com a Guarda Municipal ou Operação Delegada da Polícia Militar
Com o objetivo de ampliar as ações relacionadas ao combate a incêndios florestais, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento distribuiu mais de 100 kits de combate a focos de queimadas para prefeituras. Os kits incluem tanques rígidos e motobombas e foram distribuídos na quarta-feira (22) por meio do programa estadual Agro SP+Seguro. A entrega ocorreu no IAC, em Campinas, e contou com a presença do secretário de Agricultura, Guilherme Piai, e do governador do Estado, Tarcísio de Freitas
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“Os kits vão ajudar no trabalho de prevenção. Em 2022, no período de estiagem, tivemos mais de 5 mil focos de incêndio. Neste ano, foi reduzido para 1,5 mil. Por isso, precisamos equipar os municípios com esses kits que serão agregados aos veículos”, destacou Tarcísio de Freitas.
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O Agro SP+Seguro contempla as prefeituras de pequenos municípios que não contam com a Guarda Municipal ou Operação Delegada da Polícia Militar, ampliando a utilização dos veículos, que serão operados por servidores municipais habilitados, para o monitoramento e prevenção a incêndios nas áreas rurais. No caso dos caminhões-pipa, serão conduzidos por agentes preparados e com formação em curso de brigada de combate a incêndios.
“Vamos fazer um trabalho de previsibilidade para os nossos produtores rurais, analisar todos os estudos da estação meteorológica, fazendo boletins quinzenais por região administrativa, com uma linguagem que o produtor entenda e com dicas para prevenir incêndios”, afirmou o secretário de Agricultura.
O monitoramento preventivo e as ferramentas de combate ao fogo se tornam ainda mais necessárias com as mudanças climáticas, que elevaram as temperaturas no Estado de São Paulo.
“Todo mundo está acompanhando as catástrofes climáticas que vêm acontecendo cada vez com mais frequência. Hoje o El Niño é muito intenso, causando seca no Norte, ondas de calor no Centro-Oeste e Sudeste e chuvas avassaladoras na região Sul. A secretaria tem a obrigação de agir”, finaliza Guilherme Piai.