O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), expressou confiança de que o PSDB apoiará sua pré-candidatura à reeleição. “Eu tenho certeza que vai caminhar para um bom senso que naturalmente é continuar juntos. Não estou nem falando do PSDB vir, porque o PSDB já está”, declarou Nunes.
O prefeito defende que existe uma predominância do partido tucano na Prefeitura. “Não tem como o PSDB lançar um candidato para contestar ou disputar contra o seu próprio governo. Como é que o PSDB vai dizer sobre educação se o secretário é do PSDB? Como vai falar sobre a saúde se é do PSDB?”, questionou.
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Nunes acredita que o diálogo com tucanos como Aécio Neves e Marconi Perillo “está caminhando bem”. E, por isso, ao ser questionado se já desistiu do PSDB, garantiu que “não, de forma nenhuma”.
Por outro lado, uma ala majoritária do PSDB tem defendido apoio à deputada federal Tabata Amaral (PSB), depois que o apresentador José Luiz Datena se filiou ao partido tucano no começo do mês de abril. Ele é o principal cotado para ser o vice da deputada.
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“O meu desejo, do PSDB, é que o Datena ocupe esse lugar, mas a gente sabe que ele tem até julho para decidir”, explicou Tabata em entrevista à CNN na última sexta-feira (19).
A pré-candidata, no entanto, voltou a defender a proximidade com o PSDB, partido no qual o apresentador se filiou no começo do mês de maio. “Nesse meio tempo, junto com ele (Datena), a gente trouxe o PSDB em conversas muito avançadas, para que o PSDB possa indicar o vice na coligação”, salientou.
O partido e a campanha de Tabata já têm dois nomes como “plano B” para a hipótese de Datena desistir de ser o vice, cenário que tem sido considerado como o mais provável. Os nomes citados, por enquanto, seriam do ex-deputado Ricardo Tripoli e do ex-senador José Aníbal.