A decisão, então, faz parte de um “acordo” dos chefes do MDB sobre apoiar uma próxima candidatura de Tebet à Presidência para o pleito de 2026
Na noite da última quarta-feira (14), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) participou de um jantar com as bancadas do MDB na Câmara e no Senado, um dos partidos que apoiam o novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília (DF). A discussão do jantar foi sobre o espaço que os emedebistas deverão ocupar com Lula.
Alckmin ficou até a meia noite no jantar, que aconteceu na casa do ex-senador e deputado eleito Eunício Oliveira (MDB). O encontro durou até às 3h da madrugada. Segundo relatos, Alckmin garantiu aos chefes do partido que o petista deverá nomear a senadora Simone Tebet (MDB) como ministra, porém, não revelou para qual pasta será alocada.
A decisão, então, faz parte de um “acordo” dos chefes do MDB sobre apoiar uma próxima candidatura de Tebet à Presidência para o pleito de 2026, quando o petista prometeu não ser mais candidato. O assunto, porém, só foi discutido pelos emedebistas quando Alckmin já havia ido embora.
Os emedebistas também focaram as discussões sobre quais espaços no governo o partido cobrará de Lula. Até então, ficou definido que a sigla irá reivindicar três ministérios: um para Tebet, que também estava no encontro, um para a bancada na Câmara e outro para a bancada do Senado.
Segundo o colunista Igor Gardelha, do Metrópoles, dentre os alvos do MDB, estão pastas com possibilidade “ascensão” política, como os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), o principal cotado para a senadora, da Saúde (MS), Educação (MEC) e Integração Nacional . Outros parlamentares também aceitariam o Ministério de Minas e Energia (MME).
Por sua vez, para a vaga da Câmara, os possíveis nomes que o MDB promove para serem ministros são os de: Eunício, do deputado José Priante (MDB), aliado do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Já para o Senado, o principal nome em pauta é o do senador eleito Renan Filho (MDB).