Populismo e fake news: a estratégia de Capelli para conquistar votos na Estrutural e Santa Luzia

Candidato tenta ludibriar moradores ao atribuir verbas do GDF ao Governo Federal, subestimando a inteligência da população

Em uma manobra que beira o desespero eleitoral, o candidato de Rodrigo Rollemberg ao GDF, Ricardo Capelli distribuiu panfletos nas regiões da Estrutural e Santa Luzia, disseminando informações falsas e tentando manipular a percepção dos moradores sobre investimentos cruciais para a comunidade.

O conteúdo dos materiais sugere, de maneira leviana e inverídica, que os recursos destinados à implementação do sistema de saneamento básico nos bairros seriam oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e uma iniciativa do Governo Federal, liderado pelo Presidente Lula.

A alegação de Capelli não apenas distorce a realidade dos fatos, como também subestima a inteligência da população local.

Documentos oficiais do Governo do Distrito Federal (GDF) comprovam que o investimento de R$ 80 milhões para levar saneamento ao bairro Santa Luzia, na Estrutural – uma demanda histórica dos moradores – foi viabilizado por meio de um financiamento junto a um banco privado, com recursos a serem pagos pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, a escolha pelo financiamento privado, através de bancos credenciados ao programa Saneamento Para Todos do FGTS, ocorreu após uma análise técnica rigorosa. O Banco Itaú foi selecionado como agente financeiro, e o contrato de financiamento foi firmado com garantias exclusivas da própria Caesb, sem qualquer participação ou aval da União. Essa informação desmente a narrativa fantasiosa propagada por Capelli.

O projeto de saneamento para a Estrutural é abrangente e prevê a instalação de 46,5 mil metros de rede de abastecimento de água, 35 mil metros de rede de esgoto com duas estações elevatórias, além de 5 mil metros de galerias de águas pluviais, pavimentação e ações de educação sanitária e ambiental.

A iniciativa representa um marco para a comunidade, que atualmente não dispõe de infraestrutura básica de água e esgoto, em uma área ambientalmente sensível na divisa do Parque Nacional de Brasília.

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