O clima esquentou com a iminente votação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O governador Ibaneis Rocha (MDB) se mostrou confiante na aprovação do projeto, mas não deixou de alfinetar a oposição, acusando-a de querer “atrapalhar o desenvolvimento da cidade”.
“O PPCUB é um projeto de suma importância para o DF. Não podemos esquecer que essa legislação traz modernidade para o Distrito Federal, é um projeto que já está mais do que amadurecido”, afirmou Ibaneis durante a solenidade de sanção do Projeto de Lei do programa Morar DF, no Palácio do Buriti.
O governador reconheceu as críticas de alguns parlamentares da oposição, mas se mostrou convicto de que o projeto será aprovado. “Temos interesse, vontade e base dentro da Câmara Legislativa. Vamos trabalhar para a aprovação do PPCUB nesta semana. Não vamos deixar que sete deputados (distritais) de oposição atrapalhem este projeto”, destacou.
Morar DF: R$ 110 milhões para moradia popular
Na mesma solenidade, Ibaneis sancionou o Projeto de Lei nº 1092/2024, que institui o programa Morar DF e cria um subsídio de R$ 15 mil para ajudar famílias e pessoas em situação de rua com renda bruta de até cinco salários mínimos a comprar um imóvel.
“Neste ano, serão investidos no Morar DF R$ 110 milhões, financiados pelo GDF e emendas parlamentares distritais e federais. Esse montante deverá beneficiar cerca de 10 mil famílias”, afirmou o governador.
Acolhendo pessoas em situação de rua
Com as baixas temperaturas que atingem a região nos últimos dias, o GDF abriu as portas do Centro Integrado de Educação Física, no Plano Piloto, para acolher pessoas em situação de rua. O ginásio terá capacidade para 100 indivíduos e funcionará das 19h às 7h, todos os dias da semana, enquanto perdurar o alerta de baixas temperaturas.
Oposição se posiciona
Parlamentares da oposição criticaram a postura do governador e defenderam um debate mais amplo sobre o PPCUB. “A preservação não pode se limitar a diretrizes, precisa de medidas concretas”, defendeu o deputado Fábio Félix (PSol).
