Medida visa garantir a segurança no DF e a proteção das instituições após explosões na Praça dos Três Poderes
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) colocou todo o seu efetivo em estado de sobreaviso até o próximo domingo (17) em resposta às explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13). A medida visa garantir a ordem pública e a segurança na capital federal, especialmente após o ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF).
- ✅ Inscreva-se no canal do Portal 84 no WhatsApp, Youtube e visite as nossas páginas no Facebook e Instagram
Em comunicado assinado pelo delegado-geral, José Werick de Carvalho, a PCDF ressalta a “imperiosa necessidade e o compromisso de garantir a ordem pública e a segurança na capital da República”. O documento enfatiza a importância de um “estado de alerta e atenção permanentes para uma pronta e eficaz intervenção em caso de possíveis incidentes”.
Efetivo preparado para acionamento
O efetivo convocado deve estar preparado para acionamentos a qualquer momento, com telefones atualizados, equipamentos necessários e contato periódico com a chefia imediata. “A cooperação e compromisso de cada servidor policial civil é essencial para assegurar a proteção e o bem-estar da população do Distrito Federal, bem como garantir o respeito às instituições legalmente constituídas”, acrescenta o comunicado.
Leia mais
- Caiado culpa Lula por explosões em Brasília e critica “país à deriva”
- Ministros do STF se reúnem com governadora em exercício do DF para tratar de desdobramentos sobre atentado
- Explosões em Brasília: Homem morre ao tentar invadir STF; Ibaneis determina investigação rigorosa
Ataque ao STF
Na noite de quarta-feira, um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz detonou um artefato explosivo em frente ao STF, resultando em sua morte. Uma segunda explosão atingiu o veículo do autor, que estava estacionado nas proximidades.
Investigação e apoio do GDF
O caso é investigado pela Polícia Federal (PF) com apoio das polícias Militar e Civil como um ato terrorista e contra o Estado Democrático de Direito. A governadora em exercício, Celina Leão, reuniu-se com ministros do STF e colocou o GDF à disposição da Corte.
