Alckmin reforça posição de Lula pela Paz na Palestina e condena ataques do Hamas

Vice-presidente comentou episódio após encontro na Fiesp

O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou nesta segunda-feira (19) a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela paz na Palestina. Em entrevista após participar de um encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin enfatizou que Lula defende o fim da violência na região e a busca por um acordo entre israelenses e palestinos.

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“O que ele defende é a paz. O que ele quer é a paz, que haja aí um cessar-fogo no sentido da busca pela paz”, disse Alckmin.

O vice-presidente também comentou as declarações de Lula sobre a comparação entre os ataques israelenses na Faixa de Gaza e o Holocausto. Alckmin destacou que Lula já condenou diversas vezes os ataques do Hamas contra a população civil de Israel e que sua posição em relação ao conflito é clara.

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“Em relação à colocação do presidente Lula, eu acho que é clara a sua posição. De um lado, deixou claro que a ação do Hamas foi uma ação terrorista, isso eu ouvi dele em vários pronunciamentos.”

Alckmin ainda ressaltou que Lula defende o diálogo e a negociação como única forma de se chegar a uma solução duradoura para o conflito israelo-palestino.

Viagem à África e Reação de Israel

As declarações de Lula sobre a situação na Faixa de Gaza foram feitas durante uma viagem oficial à Etiópia. Na ocasião, o presidente brasileiro classificou as mortes de civis em Gaza como genocídio e criticou países desenvolvidos por reduzirem ou cortarem a ajuda humanitária na região.

As declarações de Lula geraram forte reação por parte de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou as palavras do presidente brasileiro como “vergonhosas e graves”, enquanto o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou Lula persona non grata em seu país.

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