Conhecido nacionalmente, Jefferson da Silva Alves, o [DJ Jamaika], morreu nesta quinta-feira (23/3), aos 55 anos. Ele foi um dos maiores cantores de rap do Distrito Federal e da música nacional. O cantor, que ficou conhecido por ter participado “na linha de frente” do grupo Câmbio Negro, começou sua carreira com o aclamado grupo de rap e depois montou, com seu irmão, Kabala, o grupo – também de rap – Alibi.
Logo depois tornou-se evangélico e recomeçou a carreira cantando e compondo no segmento de hip-hop cristão. “Dj Jamaika foi um dos mais importantes artistas do Rap Brasileiro. Ele foi um dos percussores do então chamado de “Estilo Rap do DF”.
Em entrevista ao Correio Brasiliense, o produtor do DJ, Rafa Santoro disse que “Ele criou uma identidade para o Rap do Cerrado copiado por muitos em todo Brasil que depois continuou a evoluir em diversos estilos diferentes mas que marcam o típico som do DF. O seu legado é impressionante. Tive a honra de trabalhar lado a lado com ele em diversos projetos que viraram hits nacionais.”
Jamaika já vinha enfrentando câncer nos últimos anos. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.
Na página oficial do cantor, no Instagram, a nota de falecimento que foi postada, faz alusão à algumas de suas músicas no texto e diz o seguinte:
“Tó só Observando a sua partida, mas infelizmente. Do Pó ao Pó, todos nós iremos um dia. Se Conselho Fosse Bom, ele certamente teria deixado um para nós: a mensagem de seguir nossos sonhos, e dar Uma Chance para nós mesmos. Dj Jamaika ficou conhecido por suas músicas marcantes, desde o Rap do piolho até 2 Malucos Num Opala 71. Seu legado musical será eterno! Saiba que você deixou uma marca inesquecível no mundo da música e na vida de todos que tiveram o privilégio de te conhecer. Eu Profetizo que seu talento e dedicação continuarão inspirando muitos artistas com um Perfume de Gardênia que nunca se apaga. Descanse em Paz, DJ Jamaika, finalmente você vai dar trabalho pros anjos.”