“Escolas não são babás” diz escritora em crítica a mães que reclamam das aulas online e rebate:

Samantha Brick, de 49 anos, disse que as famílias já deveriam saber como se organizar depois de tantos meses na pandemia

Uma escritora francesa gerou uma discussão na internet ao se posicionar sobre o retorno
das aulas durante a pandemia da Covid-19. Samantha Brick, de 49 anos, disse ao The Sun
que “não aguenta mais” ouvir reclamações de mães sobre as dificuldades das aulas online
quando elas “já deveriam saber se organizar” depois de tantos meses no isolamento social.

Samantha não tem filhos e soma esse fator ao seu argumento, dizendo que as queixas se
tornam `’insuportáveis” quando algumas pessoas só gostariam de ter a chance de ter uma
família.

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“Não suporto as mães reclamando sobre como é difícil supervisionar a educação de seus
filhos em casa, ou sonhando com maneiras de obter o status de trabalhador importante
para que os filhos possam permanecer na escola. É alucinante quando você pensa em
quantas mulheres – inclusive eu – teriam dado seu braço direito para se tornarem mães”,
explica ela, se referindo a situação na Europa.

“Quando anunciaram a nova onda de Covid, meu primeiro pensamento foi: ‘Lá vamos nós
de novo’. Não com o bloqueio em si, mas com aquelas mães reclamando por terem seus
filhos queridos em casa com elas. Em vez de fazer algo sensato – como montar uma
estratégia viável – eles recorreram às redes sociais para falar sobre como isso afeta suas
vidas profissionais”, desabafa.

“Sinto pena das crianças que não conseguirão ver seus amigos ou desfrutar de um
ambiente estruturado, mas não tenho simpatia pelos pais que não se organizaram nessa
altura do campeonato. Anal, não foi uma surpresa”, completa.

Samantha também cutucou a situação dessas famílias e as comparou com as pessoas
que perderam seus empregos ou que moram sozinhas e estão sem ver ninguém há meses.
“As mães não são as únicas que sofrem – minhas amigas solteiras, que não vêem suas
famílias ou até mesmo dão um abraço há meses, estão passando por um período
igualmente difícil”, finaliza.

Com informações de Pais e Filhos

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