A maioria dos estudantes online já são profissionais de carreira.
De acordo com dados divulgados nos Estados Unidos, 68% dos estudantes de cursos online são profissionais experientes. Uma avaliação considerável, segundo Alfredo Freitas, especialista em educação e tecnologia e diretor da Ambra University, para entender o perfil dos futuros alunos do mundo globalizado, inclusive na pós-pandemia.
“A maneira como as pessoas estudam vai mudar. Sairemos de uma realidade de ensino mais presencial para uma realidade virtual e global. Não há fronteiras no ensino do futuro”, julga o diretor que a mais de 10 anos forma, em português, estudantes do mundo inteiro.
Alfredo declara que ainda que haja um crescente aumento de estudantes mais jovens procurando uma educação online, a maioria ainda é de alunos que já têm uma carreira. Na realidade dos EUA, o perfil dos alunos na modalidade EAD é na faixa de 32 anos, o que significa que é um profissional que transita entre carreiras.
Futuro do ensino
74% dos brasileiros tiverem acesso à internet nos últimos três meses, no mínimo, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2019. No âmbito de instrução, 97% dos usuários conseguem acessar cursos superiores na rede. 53% dos alunos de EAD são mulheres, de acordo com o Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil, e 49% têm entre 31-40 anos e a maioria já trabalham.
Em dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, nas residências brasileiras o acesso a internet pelo celular já chega em 80%. Para Alfredo Freitas, especialista em tecnologia e educação, o campo da educação foi muito impactado. “O ensino já está mudando. É preciso seguir a tendência mundial de investimentos em ensino virtual”, confirma Freitas.