Os argentinos irão às urnas neste domingo (19) para decidir quem governará o país nos próximos quatro anos. O segundo turno da eleição presidencial está sendo disputado entre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, e o economista ultraliberal Javier Milei.
O governista Massa propõe a manutenção de um Estado forte, enquanto Milei defende a redução do Estado ao mínimo.
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A incerteza sobre qual caminho o país deve seguir é evidente na família Cepernic, na Patagônia argentina. O bisavô de Catalina Cepernic foi o primeiro membro da família a se tornar peronista, mas o apoio ao movimento enfraqueceu nas gerações seguintes.
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No primeiro turno da eleição, Massa obteve 36,69% dos votos válidos, enquanto Milei levou 29,99%.
Massa defende um modelo econômico baseado na estabilidade fiscal, no equilíbrio das contas públicas e no crescimento das exportações. Ele também propõe a criação de empregos e a melhoria dos serviços públicos.
Milei, por sua vez, defende um modelo econômico liberal, com redução do Estado, privatizações e abertura comercial. Ele também propõe a redução da carga tributária e a desregulamentação da economia.
A família Cepernic é um exemplo do descontentamento que vem crescendo na Argentina com o peronismo. A crise econômica, com inflação em 143% e dois quintos da população vivendo na pobreza, levou muitos argentinos a questionar as políticas do movimento.
“Em casa, a política sempre esteve presente antes”, disse Catalina Cepernic. “Hoje, eu não me identifico com o peronismo e não tenho certeza se suas políticas refletem o que meus parentes lutaram todos aqueles anos atrás”, finalizou.
O resultado da eleição deste domingo (19) será um indicativo de qual caminho a Argentina seguirá nos próximos anos. A vitória de Massa significaria a manutenção de um Estado forte, enquanto a vitória de Milei representaria uma mudança radical na política argentina.
Da Redação com informações da Agencia Brasil e Agência Routers