Justiça nega censura do presidente do IPHAN ao DFMobilidade

Justiça do DF nega pedido de indenização por danos morais de Leandro Grass, que buscava responsabilizar veículos por cobertura de debate eleitoral de 2022

Em uma tentativa frustrada de cerceamento à liberdade de imprensa, o ex-deputado distrital  e atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, Leandro Grass teve sua ação contra veículos de comunicação rejeitada pela Justiça do Distrito Federal. A decisão, proferida pelo 3º Juizado Especial Cível de Brasília, negou o pedido do ex-parlamentar, que alegava supostos danos morais decorrentes de uma matéria publicada em 2022 sobre sua participação no debate entre os candidatos ao governo do DF.

Grass, que foi derrotado ainda no primeiro turno das eleições para o GDF, acionou judicialmente o DFMOBILIDADE, alegando que a reportagem publicada no Portal o teria difamado. No entanto, a Justiça considerou que a publicação estava amparada pelo direito constitucional à liberdade de imprensa e que a crítica política faz parte do escrutínio público ao qual figuras políticas estão sujeitas.

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Liberdade de imprensa garantida

Na sentença, o juiz Edmar Ramiro Correia foi categórico ao afirmar que as publicações não ultrapassaram os limites da crítica política e estavam dentro do direito de liberdade de expressão e da livre manifestação do pensamento. A decisão reforça que políticos devem estar preparados para receber críticas e que o embate democrático não pode ser tolhido por tentativas judiciais de censura.

“Em um Estado Democrático de Direito, é direito garantido constitucionalmente aos cidadãos a liberdade de expressão e também o direito de liberdade de imprensa, podendo, dentro desse direito, tecer críticas à atuação política de qualquer autoridade pública”, destacou o magistrado.

Além disso, a sentença apontou que a matéria veiculada pelo DF Mobilidade apenas reproduziu declarações da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), sem qualquer edição ou acréscimo de informações que pudessem configurar dano moral ao ex-deputado.

Compromisso com a verdade e imparcialidade

O Portal DF Mobilidade, em sua defesa, reiterou seu compromisso com a verdade dos fatos e a isenção na cobertura jornalística. Ao longo dos anos, o veículo se consolidou como referência no jornalismo digital, trazendo informações de interesse público sem privilegiar qualquer grupo político.

Diferentemente do que Grass tentou alegar, o portal não promove ataques pessoais nem distorce informações para favorecer ou prejudicar candidatos. A cobertura eleitoral de 2022, assim como a de outros pleitos, seguiu rigorosos critérios de apuração e imparcialidade.

Tentativas de intimidação e ataque ao Estado de Direito

A insistência de figuras políticas em processar veículos de imprensa por reportagens críticas representa uma grave ameaça à democracia e ao Estado de Direito. Tentativas de intimidação como essa não apenas ferem a liberdade de imprensa, mas também minam a transparência e o livre acesso à informação.

O DF Mobilidade reafirma seu compromisso inabalável com o jornalismo independente e transparente, e continuará exercendo sua missão de informar com responsabilidade, sem se curvar a pressões ou tentativas de censura.

A decisão da Justiça é um marco para a liberdade de expressão e reforça a importância de um jornalismo livre e crítico na defesa dos interesses da sociedade.

Com informações do DF Mobilidade

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