Casa da Moeda e Sindicato dos Moedeiros assinam acordo com reajuste salarial e novos benefícios

Acordo coletivo, mediado pelo TST, garante avanços para os trabalhadores e fortalece as relações trabalhistas

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Indústria Moedeira (SNM) e a Casa da Moeda do Brasil (CMB) firmaram um acordo coletivo de trabalho com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo, assinado nesta quarta-feira (18), garante reajuste salarial, novos benefícios e avanços nas condições de trabalho para os moedeiros.

Mediação do TST

O acordo foi elaborado após seis meses de negociações mediadas pelo ministro Mauricio Godinho Delgado, vice-presidente do TST. “São acordos coletivos privados sociais, não são acordos judiciais, e têm poder maior do que uma sentença normativa”, destacou o ministro. “O papel do TST é colocar à disposição da sociedade civil, das entidades empresariais e dos trabalhadores toda a sua estrutura, seu conhecimento e a experiência dos seus juízes e suas juízas e da sua equipe técnica”.

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Delgado ressaltou a importância da Casa da Moeda para a soberania nacional e celebrou o acordo, que promove o equilíbrio nas relações trabalhistas e valoriza os empregados.

Principais pontos do acordo:

  • Reajuste salarial de 3,93%, retroativo a junho de 2024;
  • Abono indenizatório único de R$ 1.500;
  • Auxílio-alimentação mensal de R$ 650, com parcela dobrada em dezembro;
  • Auxílio-creche de R$ 872,34 por dependente;
  • Manutenção do plano de saúde e auxílio-medicamento;
  • Ampliação das licenças maternidade e paternidade;
  • Criação do feriado “Dia do Moedeiro”;
  • Abono-assiduidade de até 40 horas;
  • Programas de diversidade e ações de equidade;
  • Comissão paritária para acompanhar a implementação do acordo.

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