Durante meses de abril, maio e junho, na comparação com igual período do ano passado, agropecuária cresce no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%)
O Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresceu 4,4% no segundo trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A informação é do Boletim da Economia Goiana, produzido pelo Instituto Mauro Borges (IMB), jurisdicionado à Secretaria-Geral da Governadoria (SGG). O estudo aponta sinais de recuperação do processo produtivo no Estado, alavancado pelo melhor desempenho de setores como pecuária, indústria, serviços e comércio, em relação aos meses de abril, maio e junho de 2020, início da pandemia de Covid-19.
O Boletim da Economia Goiana mapeia o desempenho econômico dos principais setores que compõem o PIB, ao identificar o impacto causado pela nova conjuntura após a instauração da crise sanitária mundial. Os avanços podem ser comprovados pelo crescimento dos diversos setores da economia no período. A agropecuária avança no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%), e a safra do arroz deu um salto de 29,6%.
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A indústria goiana teve crescimento de 0,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. O setor de serviços obteve avanço de 8%. “Nada melhor do que, depois de passar o pior momento da pandemia, fazer uma análise de consciência e saber que nós acertamos. Primeiro, salvar vidas e também dar garantia às pessoas que ampliaram sua vulnerabilidade”, diz o governador Ronaldo Caiado.
Ele elenca iniciativas do Governo de Goiás, como transferência de renda para 100 mil famílias por meio do programa Mães de Goiás, auxílio aos jovens no início da vida profissional com o Aprendiz do Futuro e criação da Secretaria de Estado da Retomada. “São ações conjuntas no Estado de Goiás para trazer o crescimento e absorver a mão de obra”, destaca.
“Essas leituras de cenário são cruciais para definir as ações de governo a serem adotadas com vistas a ampliar os avanços conquistados, e dirimir os entraves identificados em pontos da economia que estão sentindo os efeitos mais negativos advindos da pandemia como, por exemplo, os setores de turismo e eventos”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
De acordo com o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, o estudo do IMB aponta mudanças importantes em todos os setores da economia. “Vivemos, no ano passado, momentos de muitas incertezas, baixo crescimento econômico, PIB em queda e desemprego acelerado. Agora, em 2021, o cenário é diferente e o governo faz a sua parte ajudando, especialmente, micro e pequenos empresários a manter ou reabrir suas portas”, comentou Vitti.
César Moura, secretário de Estado da Retomada, aponta que o resultado é fruto de ações do governo. “Este novo resultado positivo apontado pelo levantamento do IMB é resultado de uma série de ações adotadas pelo Governo de Goiás nos últimos anos. Um exemplo é a pulverização dos recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), prioritário a micro, pequenos e médios empreendedores. Além de ter sido uma determinação do governador Ronaldo Caiado já no início da pandemia, é uma política pública efetiva na retomada social e econômica de nosso Estado”, avalia.