O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, enfrenta acusações de irregularidades em um pregão eletrônico de R$ 31 milhões para a manutenção dos semáforos da cidade, segundo reportagem do site Tudo Ok Notícias. O Consórcio Goiânia Semafórica denunciou falhas no processo, que foi suspenso pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) e retomado dois meses depois, em meio a um cenário eleitoral conturbado.
A demora na retomada do certame e a falta de justificativas da Secretaria de Mobilidade levantam suspeitas sobre a condução do processo. Além disso, a mudança dos critérios de avaliação e a substituição da comissão avaliadora na véspera dos novos testes geram questionamentos sobre a imparcialidade e a transparência da licitação.
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A reportagem do Tudo Ok Notícias aponta indícios de que os critérios de avaliação foram alterados para favorecer a empresa avaliada, com uma coincidência preocupante entre a lista de critérios do edital e a lista apresentada pelo consórcio. A escolha de novos membros para a comissão avaliadora, incluindo um que não é engenheiro, também levanta dúvidas sobre a qualificação técnica da banca.
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Outro ponto controverso é a falta de clareza sobre os testes dos equipamentos para verificar sua compatibilidade com o sistema já existente em Goiânia. A Secretaria de Mobilidade não explicou por que os critérios escolhidos foram os indicados pela empresa avaliada, nem por que não serão testadas todas as funcionalidades previstas no edital.
Essa série de eventos coloca a administração do prefeito Rogério Cruz sob escrutínio, com questionamentos sobre a integridade do processo licitatório e a possível influência indevida em um contrato de grande valor. A falta de respostas claras e a aparente facilitação do processo para determinadas empresas suscitam preocupações sobre a transparência e a lisura da gestão municipal.
