A agropecuária goiana criou 2.317 empregos em abril. O desempenho colocou Goiás na primeira posição da região Centro-Oeste e na terceira posição nacional entre os estados que mais criaram empregos no agro no quarto mês do ano.
Já entre os municípios, Formosa teve o maior saldo positivo do país: 1704 vagas. Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
EMPREGOS NO AGRO
De acordo com o MTE, em abril o agronegócio goiano registrou 9.317 admissões e 7 mil desligamentos. As atividades que mais contribuíram para o saldo positivo do setor foram a produção de sementes e mudas certificadas e as lavouras temporárias. O maior número de novos postos com carteira assinada foi proporcionado pelas lavouras temporárias, puxadas sobretudo pelo cultivo de cana-de-açúcar.
“Estes números mostram a importância cada vez maior do agro goiano. De janeiro a abril, tivemos um saldo positivo de 11,1 mil empregos no campo em Goiás. Isso significa milhares de famílias impactadas positivamente por novas oportunidades”, ressalta o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende.
O gestor lembra ainda que, em abril, o estoque de empregos no agro estadual cresceu pelo quarto mês seguido, atingindo 126,1 mil vagas. Segundo a metodologia do Caged, o estoque se refere ao número de postos com carteira assinada ocupados no período.
CAGED
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.