Campos do Cerrado: expedição científica em Goiás busca desvendar segredos da vegetação campestre

Em um esforço para promover o conhecimento e a conservação dos campos e savanas do Cerrado, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) lançou o Projeto Campos do Cerrado. A iniciativa, nascida da necessidade de proteger e apresentar à sociedade essa vegetação singular, oferece um website informativo e um manual prático para auxiliar na identificação dos campos por técnicos, consultores e proprietários rurais.

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Desvendando a beleza única dos campos do Cerrado

Os campos do Cerrado, caracterizados por sua vegetação rasteira composta por gramíneas, ervas e arbustos, muitas vezes são subvalorizados em comparação às exuberantes florestas. “A beleza única das áreas campestres reside em suas pequenas plantas que crescem rente ao solo, quase sem a presença de árvores”, explica a bióloga Franciele Parreira Peixoto, analista ambiental da Semad e uma das coordenadoras do projeto.

Conscientização e valorização: o combate à principal ameaça

A falta de conhecimento sobre os campos nativos se configura como a principal ameaça à sua preservação. Frequentemente confundidos com pastagens, esses ambientes sofrem com o desmatamento e a conversão para áreas de cultivo e pecuária. “Precisamos aprender a identificar essas paisagens e reconhecê-las como um bem coletivo”, afirma Franciele.

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Um portal de conhecimento para todos

O Projeto Campos do Cerrado oferece um website completo com informações detalhadas sobre os campos do Cerrado, incluindo sua importância ecológica, biodiversidade, serviços ecossistêmicos e as principais ameaças à sua conservação. O site também disponibiliza um manual prático para auxiliar na identificação dos campos, com fotos, ilustrações e descrições detalhadas das características da vegetação.

Parceria para ampliar o alcance

A Semad uniu forças com dois pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Oliveira e Natashi Pilon, para desenvolver o projeto. “Com essa iniciativa, poderemos alcançar diversos públicos e conscientizar sobre a importância dos campos nativos”, celebra a professora Natashi Pilon.

Link para o site do projeto

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