A lista de espera para cirurgia de redesignação sexual pelo SUS tem 16 pessoas trans, segundo o site da transparência da secretaria estadual de Saúde. O HGG é a primeira unidade de saúde pública do governo de Goiás a realizar o procedimento no estado e já fez algumas operações.
Para ter acesso ao benefício é preciso fazer parte de um grupo de mulheres transexuais pacientes do Serviço Especializado do Processo Transexualizador (Ambulatório TX). É necessário também atingir o prazo de dois anos do início do acompanhamento, estabelecido por lei, em que são criadas a genitália externa e a vagina, é mais uma etapa do processo transexualizador realizado pelo Ambulatório TX, criado pelo HGG para atender a demanda da população transexual do Estado, até então atendida apenas pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), que atualmente está com as cirurgias suspensas.
LEIA TAMBÉM:
- Reforma tributária terá regra de transição de 20 anos
- Ibaneis acata pedido do PL para reforçar segurança na chegada de Bolsonaro
- Sesc-DF lança projeto “Mulheres que Cuidam de Si, Dignidade Menstrual”para ajudar no combate à pobreza menstrual
- Quer trabalhar como ambulante na Campus Party Brasília? Saiba o que você tem que fazer
Atendimentos
Desde sua criação, 515 pessoas passaram pelo serviço do Ambulatório TX – das quais 230 foram atendidas pelo ambulatório somente neste ano. O local realizou 5.277 atendimentos ambulatoriais e 27 cirurgias – 14 plásticas e 13 ginecológicas.
Entre os atendimentos ambulatoriais, o destaque é para psicologia, que fez 2.490 atendimentos. Até então, o hospital realizava somente os procedimentos de histerectomia vaginal, que é a retirada do útero, e a mastectomia, a retirada dos seios.
A cirurgia é feita em poucos lugares do País, e ser paciente do HGG é, hoje, a única forma de se fazer o procedimento no estado.
Fonte: Mais Goiás