Poraquê: O barco elétrico solar que ilumina o futuro da Amazônia

Inovação e sustentabilidade navegam juntas na Amazônia com o lançamento do primeiro barco elétrico movido a energia solar da região

A Amazônia, conhecida por sua exuberante biodiversidade, agora também é palco de uma revolução no transporte fluvial. Uma parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Norte Energia resultou na criação do Poraquê, um barco elétrico que utiliza energia solar para navegar pelos rios da região, com autonomia de até 8 horas.

Tecnologia verde em prol do meio ambiente

O Poraquê, nome inspirado em um peixe elétrico típico da Amazônia, é equipado com 22 placas fotovoltaicas instaladas em sua cobertura, que alimentam dois motores elétricos de 12 KW cada. O sistema conta ainda com três conjuntos de baterias com capacidade para armazenar 47 kW, garantindo a autonomia da embarcação mesmo em dias nublados.

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Redução significativa de emissões de CO2

A gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Norte Energia, Andréia Antloga, destaca o impacto positivo do projeto para o meio ambiente. Segundo ela, o Poraquê evita a emissão de cerca de 125 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera anualmente, contribuindo para a redução dos gases do efeito estufa e a preservação da Amazônia.

Transporte fluvial sustentável

O barco elétrico é parte do Sistema Inteligente Multimodal da Amazônia, que também inclui dois ônibus elétricos. A iniciativa visa revolucionar o transporte na região, onde os barcos são o principal meio de locomoção para a população ribeirinha. O Poraquê tem capacidade para transportar 25 pessoas, incluindo passageiros e tripulantes, e oferece acessibilidade para cadeirantes.

Um passo importante rumo à COP 30

A Norte Energia destaca que o projeto está alinhado com os objetivos da COP 30, que busca promover a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. O Poraquê é um exemplo concreto de como a inovação tecnológica pode ser utilizada para proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida da população.

Da redação com informações do Brasil 61

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