Pedido de recomposição salarial foi encaminhado ao governo federal
O governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou, na manhã desta terça-feira (15), a proposta de reajuste salarial de 10% para as forças de segurança do Distrito Federal. Durante solenidade marcada pela presença em massa de policiais civis, militares e bombeiros no Palácio do Buriti, o chefe do Executivo confirmou o envio da recomposição para o governo federal.
“Pedi ao ministro Anderson Torres que entregue ao presidente esse documento. As forças policiais do Distrito Federal passaram muito anos nos governos anteriores sem conseguir nenhum tipo de reajuste e isso pesou muito. Houve uma espécie de distanciamento, pois existe um equilíbrio entre as remunerações do âmbito federal e aqui do DF”, disse o governador Ibaneis Rocha ao ministro da Justiça. “Fizemos um estudo bastante profundo, em uma parceria das secretarias de Economia e de Segurança, buscando um percentual que coubesse nas nossas condições, no Fundo Constitucional, sem afetar o orçamento da União”, acrescentou Ibaneis.
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Anderson Torres prometeu empenho na condução da exposição de motivos. “Conte com o nosso apoio, nossas sugestões para que isso se efetive no âmbito do governo federal. Ninguém melhor que eu para conhecer as necessidades da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar aqui do Distrito Federal. São salários que estão defasados há muito tempo e precisam dessa recomposição, desse reajuste. Vamos fazer todo o possível para que isso aconteça”, afirmou.
Ele ressaltou a importância do projeto de segurança pública do DF e enfatizou que dará todo apoio à solicitação do governador Ibaneis. “Vou fazer diligências em todos os órgãos envolvidos no governo federal e vou marcar em breve essa reunião com o presidente Bolsonaro para que a gente trate isso de uma forma mais aproximada, para que o senhor possa explicar bem a questão do Fundo”, prometeu o ministro.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, a medida vai gerar um impacto de R$ 800 milhões aos cofres públicos.
Para ser implementado, esse reajuste precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro por meio de medida provisória. Isso porque o pagamento para forças de segurança terá o respado do Fundo Constitucional do DF, que é mantido pela União com recursos federais.
“Queremos contar com a ajuda da ministra Flávia (Arruda) e do ministro Anderson (Torres) para que isso seja reconhecido”, ressaltou o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB).