Ibaneis assina carta de intenções e entra na briga pelo reajuste da Polícia Civil

Candidato que criou o plano de saúde e o auxílio-uniforme para a categoria reforçou apoio à recomposição salarial

O trabalho do governador Ibaneis Rocha (MDB) pela Polícia Civil foi reconhecido em um almoço com delegados e proqfissionais da categoria, neste sábado (10), no clube da Associação de Delegados da Polícia do DF (Adepol). Na ocasião, foi reforçado o pedido de  recomposição salarial, que depende de aprovação do Congresso Nacional.

Ibaneis agradeceu o empenho dos policiais civis e se prontificou, em um segundo mandato, a buscar mais um aumento da remuneração da categoria, que em 2019 foi contemplada com 8% de reajuste. “Fizemos todas as contas juntos, com a participação dos sindicatos e associações e você saber que tem condições de ter reajustes e não conseguir dar porque depende dos outros. Ficamos na dependência dos outros estados, que têm as suas políticas salariais”, lembrou.

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Segundo o governador, em um segundo mandato será necessário lutar pela independência na gestão do Fundo Constitucional. “Está passando da hora de conseguir força no Congresso Nacional para aprovar uma medida que transfira a responsabilidade da gestão do Fundo Constitucional para o DF. Essa talvez seja a nossa grande libertação em relação a tudo o que precisa acontecer”, disse o emedebista ao lembrar que mudanças na remuneração dos profissionais das forças de segurança dependem da Câmara Federal.

No almoço, o governador assinou uma carta de intenções se comprometendo a lutar pela reestruturação da carreira e recomposição salarial, o pagamento de pecúnias, a regularização do clube da Adepol e outras demandas.

Por outro lado, a criação do plano de saúde, do auxílio-uniforme, do Serviço Voluntário Gratificado (SVG) durante o governo Ibaneis foram reconhecidos pelos policiais. “A principal palavra é de agradecimento, a gente sabe que a grande demanda é a justa e merecida recomposição salarial ainda, que não veio, mas sabemos que houve iniciativa dentro da Polícia Civil, entidades de classes, chegou até a área federal, mas acabou não saindo”, lembrou o presidente da Adepol, Amarildo Fernandes, ao agradecer o que já foi feito pelo governo Ibaneis. “Outra questão foi a melhoria nas nossas condições de trabalho, seja com as obras e equipamentos. Nosso auxílio-alimentação também foi majorado. Somando isso tudo já dá uma enorme conquista”, complementou.

O chefe do Executivo também falou do bom relacionamento com os servidores públicos. “Esse é um governo de avanços, não só pelas obras e questões sociais, mas é o avanço do trato. Esse talvez tenha sido o governo com menor número de greves da história do DF, exatamente pelo diálogo que existiu com todos”, afirmou Ibaneis Rocha.

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