Fabiano Guimarães: A trajetória de um vencedor

“Compreender as necessidades do outro para cuidar da forma correta”, diz Fabiano Guimarães

A trajetória do pré-candidato a deputado federal Fabiano Guimarães da Rocha, de 42 anos, teve início com uma infância humilde e dificuldades financeiras em Belford Roxo, rodeado de violência e crime. Seus pilares são: defesa da família (crianças e idosos), empreendedorismo, inclusão social e educação de qualidade.

Fabiano Guimarães com o irmão e a sobrinha

Mesmo diante desse cenário, sua mãe com pouco estudo fazia de tudo para não faltar comida. Criou sete filhos, ensinando as três bases fundamentais na vida: ter fé, estudar e trabalhar.

Para Fabiano a família é um alicerce importante para o crescimento das crianças, e a orfandade paterna impede esse desenvolvimento. Quando se assume a responsabilidade paternal, a proteção familiar impede os abusos verbais, físicos e psicológicos, além de combater o abandono ou a rejeição.

Com apenas oito anos Fabiano vendia churrasquinho na rua até às 11 da noite e quando chegava em casa, fazia as tarefas escolares.  “Esse período serviu como um trampolim para que eu aprendesse a valorizar o empreendedorismo, o dinheiro conquistado, liberdade financeira e o meu desenvolvimento social”, expõe Fabiano.

Aos 15 anos a mãe de Fabiano faleceu, e órfão e sem amparo, encontra na igreja uma referência primordial, desempenhando um papel pedagógico, do qual Fabiano é imensamente grato.

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Em 1998 o âmbito religioso apresentou a ele aos 18 anos, a língua de sinais pela qual suscitou uma paixão e fez com que se aprofundasse nessa especialidade. Com a ajuda do Ministério dos surdos, foram pioneiros na criação de leis de acessibilidade, reconhecimento de libras como língua oficial, não se limitando a algo social.

 

Sobre a defesa dos direitos das pessoas com necessidades especiais em situação vulnerável Fabiano explica “Com a garantia desses direitos podemos trazer inclusão para que elas consigam oportunidades de crescimento e prosperidade. Outro ponto, é espalhar a compreensão da especificidade comunicativa deles propiciando para essa população acesso aos serviços públicos básicos.”

Em 2018 Fabiano criou uma formação universitária em letras, mas a instituição teve problemas financeiros e então resolveu dar aula na região do Maracanã. Até que em 2019, Elizangela sua amiga que trabalhava no ministério da educação apresentou seu currículo para ser intérprete do órgão.

Mas houve uma mudança e Fabiano foi direcionado para trabalhar como intérprete no Palácio do Planalto, sendo que a primeira-dama Michelle Bolsonaro foi pioneira ao se comunicar com a comunidade de deficientes auditivos, buscando a inclusão.

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