Foram entrevistadas 2.000 pessoas, presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho; margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos
A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10), revela que o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 54% dos brasileiros. Esse número representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento realizado em maio. Naquela ocasião, a aprovação era de 50%.
- ✅ Inscreva-se no canal do Portal 84 no WhatsApp, Youtube e visite as nossas páginas no Facebook e Instagram
Por outro lado, a desaprovação ao governo Lula caiu para 43%, uma redução de quatro pontos percentuais comparada aos 47% registrados anteriormente. Os entrevistados que não souberam ou não responderam somam 4%, dois pontos percentuais a mais do que no levantamento de maio.
Comparativo com pesquisas anteriores
A aprovação de 54% reestabelece o patamar observado em outubro e dezembro de 2023. O melhor índice de aprovação do governo Lula, de acordo com a Quaest, foi de 60%, alcançado em agosto do ano passado. A pesquisa atual destaca uma tendência de recuperação na popularidade do presidente.
A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 5 e 8 de julho, com 2.000 eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Leia mais
- PF liga Bolsonaro a esquema para desviar mais de R$ 6,8 milhões
- Inteligência Artificial aumenta em 58% eficiência de campanha da Heineken
- Resultado final do CNU será divulgado em 21 de novembro
Avaliação do governo
Além da aprovação pessoal do presidente, a pesquisa mediu a avaliação geral do governo Lula. Os dados indicam que 36% dos entrevistados consideram a gestão positiva, enquanto 30% têm uma avaliação negativa. Outros 30% classificam a administração como regular.
Análise dos resultados
O CEO da Quaest, professor Felipe Nunes, destaca que o aumento na aprovação do governo Lula foi impulsionado principalmente por eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos. Esse grupo, tradicionalmente, tende a apoiar políticas sociais e econômicas que beneficiem as camadas mais vulneráveis da população.