Um domingo tumultuado no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, culminou na prisão de uma advogada após episódios de agressão física e verbal contra um funcionário da Azul. O caso aconteceu no último fim de semana.
Identificada como Luana Otoni de Paula, a passageira já demonstrava sinais de embriaguez ao chegar à sala VIP do aeroporto, conforme relatos de outros passageiros. O comportamento alterado e o consumo de bebidas alcoólicas se agravaram, levando a xingamentos e palavras de alto teor.
Próximo ao horário do voo para Natal, Luana caiu ao descer pela ponte de acesso à aeronave (finger). Percebendo o forte odor de álcool e em cumprimento às normas da ANAC, a tripulação da Azul comunicou que ela não poderia embarcar. A recusa gerou ainda mais irritação na passageira, que passou a xingar os comissários de bordo, incluindo o Comandante, autoridade máxima a bordo.
Diante da situação caótica, um Gerente Operacional de Aeroporto da Azul interveio e foi recebido com agressões físicas e verbais por parte da advogada. Socos, tapas e ofensas racistas como “macaco”, “preto”, “vagabundo”, “cretino” e “babaca” foram proferidas contra o funcionário.
O crime de injúria racial mobilizou a Polícia Federal, que prendeu Luana em flagrante. A advogada foi encaminhada para a Delegacia de Vespasiano, onde prestou depoimento e, posteriormente, foi detida no Presídio da cidade.
Em nota oficial, a Azul Airlines repudiou veementemente a conduta da passageira, reiterando que não tolera qualquer tipo de violência ou ofensa contra seus clientes e tripulantes. A empresa informou que tomará as medidas cabíveis para que o caso seja devidamente apurado.
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