Profissionalisa tem cursos em produção cultural, maquiagem profissional e técnicas de trançado; inscrições terminam nesta segunda-feira (6)
Mais do que um certificado de conclusão, os programas de capacitação do Governo do Distrito Federal (GDF) buscam auxiliar os participantes a trilhar trajetórias de sucesso no mercado de trabalho. Esse é o objetivo do programa Profissionalisa, que oferece cursos de produção cultural, maquiagem profissional e técnicas de trançado para pessoas em situação de vulnerabilidade.
As inscrições terminam nesta segunda-feira (6), e as primeiras turmas do curso, com duração de três meses, iniciam as atividades na próxima semana. Podem se inscrever jovens a partir de 16 anos e adultos moradores de todas as regiões do DF. As aulas serão ministradas na Casa de Cultura do Núcleo Bandeirante.
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A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), em parceria com o Instituto Saber Amar (ISA), é voltada para moradores de comunidades vulneráveis e tem vagas prioritárias para mulheres, pessoas negras, membros da comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência.
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Nesta primeira etapa do projeto, são oferecidas 105 vagas, divididas em 35 para cada uma das três modalidades. As turmas de maquiagem terão aulas às terças e quintas, das 9h às 12h; de técnicas de trançado, às segundas e quartas, das 9h às 12h; e de produção cultural, às terças e quintas, das 14h às 17h. As inscrições estão abertas no site da Sedet.
Os alunos receberão auxílio-transporte, uniformes, material didático referente a cada curso e lanche durante os intervalos de aula.
Formação e acompanhamento
De acordo com o titular da Sedet, Thales Mendes, o programa é fundamental para transformar a vida dos cidadãos do DF a partir da recolocação profissional. A proposta é investir em qualificação como um meio eficaz de enfrentar os desafios do mercado e promover a inclusão econômica e social.
“Como forma de enfrentamento ao desemprego, estamos buscando cada vez mais a inserção de pessoas excluídas no mercado de trabalho, por intermédio da qualificação profissional. Focamos os grupos de pessoas vulneráveis e com maior dificuldade de inserção. Essa qualificação inclusiva traz o resgate da equidade na concorrência por uma vaga de emprego”, defende o secretário.
Ao longo do período, os alunos terão aulas voltadas para o conhecimento técnico nas áreas em que se inscreveram, bem como participarão de palestras vocacionais e atividades práticas com parceiros do mercado de trabalho.
Diretor do ISA, Douglas Menezes explica que a proposta é integralmente pensada para facilitar o acesso deles a vagas de emprego, desde a escolha dos cursos oferecidos, até o currículo: “O nosso intuito é buscar ao máximo que as pessoas façam um curso com empregabilidade, construir desde o início uma capacitação que permita alocá-las na demanda de mercado para começar a atuar”.
Além disso, os alunos contarão com acompanhamento profissional do instituto nos seis meses seguintes ao fim do curso. “Temos esse monitoramento dos estudantes para manter a nossa rede fortalecida e dar esse auxílio para o início da trajetória deles”, frisa Menezes.