Simone Tebet declara apoio a Lula no 2º turno: “Até dia 30 estarei na rua”

“Há um Brasil a ser, imediatamente, reconstruído. Há um povo a ser, novamente, reunido. Reunido na diversidade, antes e sempre, a nossa maior riqueza, agora esmigalhada por todos os tipos de discriminação” diz Tebet

Terceira colocada no primeiro turno, a senadora Simone Tebet (MDB) declarou hoje apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a executiva nacional do MDB anunciar mais cedo que adotará posição de neutralidade na disputa entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro (PL), na segunda etapa das eleições. “Apesar das críticas que fiz, depositarei nele o meu voto.

Seu compromisso é com a democracia e Constituição, o que desconheço no atual presidente”, afirmou. A parlamentar disse que não “cabe omissão” neste momento e que, “Até o dia 30 de outubro” estará nas ruas em campanha pelo petista. “Meu grito será pela defesa da democracia e por justiça social”, afirmou

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Ontem, em um pronunciamento no qual não citou o nome de Lula, Ciro Gomes (PDT) anunciou que seguirá a decisão de seu partido de apoiar o ex-presidente. O ex-governador do Ceará foi o quarto colocado no primeiro turno das eleições, com 3,04% dos votos, atrás de Simone Tebet (4,16%), Bolsonaro (43,20%) e Lula (48,43%).

“Critiquei os dois candidatos que disputarão o segundo turno e continuo a reiterar as minhas críticas. Mas, pelo meu amor ao Brasil, à democracia e à Constituição, pela coragem que nunca me abandonou, peço desculpas aos amigos e companheiros que imploraram pela neutralidade neste segundo turno, preocupados que estão com a eventual perda de algum capital político, para dizer que o que está em jogo é muito maior que cada um de nós”, afirmou Tebet.

Segundo a senadora, seu voto está de acordo com sua “consciência e razão”. Tebet fez um pronunciamento de pouco menos de dez minutos e saiu sem dar entrevista para imprensa.

A religião, principal pauta neste início de segundo turno, também foi tema do discurso de Tebet em São Paulo: “Neste ponto, um desabafo: de que vale irmos às nossas igrejas, proclamar a nossa fé, se não somos capazes de pregar o evangelho e respeitar o nosso próximo nos nossos lares, no nosso trabalho, nas ruas de nossa pátria?”

Fonte: Uol

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