O pré-candidato ao Governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), criticou a forma como o atual chefe do Executivo goiano, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou a redução da alíquota do ICMS para 17% sobre combustíveis. Durante agenda na Câmara de Goiânia, nesta terça-feira (28), o pré-candidato disse que a decisão não foi um ato do atual governo, mas uma determinação prevista em Lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada.
O governadoriável disse que recebeu com “estranheza” a mensagem de que Caiado estava fazendo anúncio para a imprensa, “em um claro gesto eleitoreiro”. Mendanha destacou que a gasolina em Goiás “é uma das mais caras do país” e lembrou que quando Caiado foi candidato ao governo, em 2018, prometeu que reduziria o valor do combustível. “Quando pôde, nada fez. Agora quer enganar a população, quer brincar com a cara do goiano”, criticou.
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Mendanha esteve no parlamento da Capital para receber das mãos do vereador Léo José (Republicanos), e apoiadores, a Moção de Aplausos. Na tribuna, ele se dirigiu aos legisladores alertando para a inveracidade dos atos do governador.
Em agosto do ano passado, Mendanha e Caiado protagonizaram um debate sobre o preço dos combustíveis. O ex-prefeito de Aparecida lembrou que fez uma fotografia segurando a edição do jornal O Popular em que trazia a manchete de que Goiânia era a capital com a gasolina mais cara entre as capitais.
A partir disso, o governador disse que iria discutir com segmentos da sociedade a redução do ICMS dos combustíveis. Porém, Caiado recuou e passou a adotar o discurso de que não seria possível cumprir com o compromisso.
A crítica se dá ainda pelo posicionamento de Caiado que orquestrou um grupo contrário a redução proposta por Bolsonaro. “Caiado joga por terra a imagem de homem de palavra, por estar mentindo para a população”, reforçou Mendanha durante agenda em Campo Alegre, no Sudeste goiano, onde percorreu cinco cidades.