Justiça determina fim da greve dos professores no DF sob pena de multa diária de R$ 300 mil

Foto: TV Globo/Reprodução

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) emitiu neste domingo (7), uma decisão que considera ilegal a greve dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal. A decisão é do desembargador Roberto Freitas Filho.

O jurista acatou a determinação do governador Ibaneis Rocha (MDB) que solicitou a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ingressasse com uma ação contra a greve da categoria que paralisou as atividades no último dia 4.

Conforme a decisão, o desembargador ordena o imediato retorno dos professores ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. Na decisão, o desembargador determina ainda o corte do ponto dos servidores em caso de descumprimento da ordem de retomada das atividades.

Atenção as servidores

No último dia 2 de maio, o governador Ibaneis Rocha anunciou um reajuste linear de 18% para os servidores do GDF. Conforme explicou o chefe do executivo no twitter, o pagamento será realizado em três etapas, sendo 6% a cada ano. “Tivemos um reajuste histórico! Anuncio que os servidores do GDF terão um reajuste de 18% em três etapas, sendo 6% a cada ano,” disse o governador.

“Além do reajuste linear aos servidores do GDF, a tabela de vencimentos para os cargos em comissão também será atualizada, com um aumento de 25%”, completou.

Os professores alegam que não é o suficiente, pois o reajuste não equipara o salário ao piso nacional.

Em entrevista ao Correio Braziliense, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou estar aberta à retomada das conversas com a categoria.  “Sou sempre a favor do diálogo. Acho que ainda é a melhor alternativa. Sou professora de carreira, sindicalizada, entendo a luta deles. Mas queremos voltar com as aulas, para retomar a discussão sobre a melhoria no salário da categoria” enfatizou.

 

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