O objetivo da iniciativa é coibir a onda de violência nas unidades de ensino da rede pública do DF
O Plano de Urgência pela Paz nas Unidades Escolares do Distrito Federal, anunciado na tarde desta segunda-feira (28) pelos secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Júlio Danilo, deverá ser concluído até o dia 27 de abril e implementado até 6 de junho.
De imediato, o pacote de iniciativas será levado a 126 escolas nas quais foi detectado o maior número de casos de brigas e agressões entre os alunos. Além das secretarias de Educação, que coordena a comissão, e da de Segurança Pública, o grupo será composto pelas pastas da Saúde, Esportes, Juventude e Justiça.
O chefe da Casa Civil do governo, Gustavo Rocha, lembrou que o governo está tomando providências para coibir a violência e transformar as escolas num ambiente de paz, mas que é importante o envolvimento de toda a sociedade, sobretudo das famílias dos estudantes. “É fundamental a participação da família para que possamos minimizar e acabar de uma vez por todas com a violência nas escolas”, destacou.
“O governo está atento ao aumento da violência nas escolas públicas. A cultura de paz já vem sendo abordada há muito tempo no Distrito Federal”, disse a secretária de Educação Hélvia Paranaguá.
Saúde
A Secretaria de Saúde participa do plano por meio de dois programas. Um deles é o programa de Saúde Escolar (nacional), que previne desde a proliferação do mosquito da dengue até o uso de drogas e álcool. De acordo com a secretária Hélvia, o trabalho foi implementado em 365 das 690 escolas da cidade.
Outro programa que fará parte do plano chama-se Práticas Integradas Complementares (PIC), hoje presente em 30 unidades da rede pública. O PIC consiste no uso de práticas que buscam o equilíbrio do indivíduo, como Reiki, massagens e bate-papo entre estudantes.
Varredura
O secretário de Segurança Pública disse que a prevenção contará também um instrumento denominado varredura, que consiste na revista dos pertences dos alunos ou nas salas de aula. Júlio Danilo destacou, no entanto, que a iniciativa deve ser solicitada pela escola para que seja feita.