O índice é inédito, pois leva em consideração apenas a inflação dos produtos da Cesta Básica. Comparativamente aos índices de inflação, nos últimos doze meses, o IPCA Nacional subiu 11,73%, contra 26,75% da Cesta Básica Brasil
Professores do curso de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) criaram o Índice de Inflação da Cesta Básica para a região de Curitiba e para o Brasil, publicado mensalmente a partir de outubro de 2021. O índice é inédito, pois leva em consideração apenas a inflação dos produtos da Cesta Básica.
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“O indicador é calculado com base nos 13 produtos de alimentação definidos pelo Decreto Lei n° 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e que continua em vigência”, diz Jackson Bittencourt, economista e coordenador do curso.
Para o cálculo foram utilizados como base de ponderação as despesas de consumo das famílias residentes nas áreas urbanas, com rendimentos entre 1 (um) e 40 (quarenta) salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, obtidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2017-2018.
Em maio, a Cesta Básica Brasil registrou queda de 0,71%. Nos primeiros cinco meses do ano, a Cesta Básica subiu 16,43%. Comparativamente aos índices de inflação, nos últimos doze meses, o IPCA Nacional subiu 11,73%, contra 26,75% da Cesta Básica Brasil. “Sem dúvida a inflação afeta muito mais as pessoas de rendimentos mais baixos, mas na atual conjuntura ela tornou os preços dos itens da Cesta Básica inacessíveis para muitos brasileiros”, conclui o professor.