As dívidas, em média, comprometem 30% da renda das famílias no Brasil
De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias com dívidas no Brasil, teve queda, de setembro, 67,2%, para outubro, 66,5%, de 2020. Entretanto, o percentual de endividamentos familiares, com atraso ou não, ainda está acima do registrado no mesmo período do ano passado, que registrou 64,7%.
A inadimplência, que é quando pessoas têm dívidas ou contas em atraso, registrou queda de outubro (26,1%) para setembro (26,5%), mas não foi o suficiente para superar a marca de outubro do ano passado, que registou (24,9%). O mesmo ocorreu com famílias que não terão condições de arcar com suas dívidas, houve um registro de 11,9% em outubro de 2020 e 12% em setembro, enquanto outubro do ano passado o número foi de 10,1%.
Famílias com renda inferior a dez salários mínimos, em outubro deste ano, apresentaram um percentual de 68% de endividamentos e a inadimplência chega em 29,4%. De todas as pessoas com essa renda, 13,7% não terão como pagar suas dívidas. Mas a realidade das pessoas com renda acima de dez salários mínimos, os números mudam, apenas 4,7% não tem condições de pagar as contas, 59% estão endividados e 11,8% são inadimplentes.
As dívidas, em média, comprometem 30% da renda das famílias no Brasil. Os principais vilões são o cartão de credito, 78,9%, seguido pelos carnês, 15,5% e financiamento de automóveis, 9,5%.
*Informações Agência Brasil