Equatorial Energia, nova dona da Celg D, mantem conglomerado de empresas com desempenho piores que a Enel

A nova dona da celg D é ainda pior que a Enel, que atualmente é a concessionária energética em Goiás

A empresa Equatorial, que comprou a Celg D na madrugada desta sexta-feira (23), é proprietária das duas piores concessionárias de energia do Brasil, a Equatorial e a CEEE, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir do critério de Desempenho Global de Continuidade (DGC).

O índice leva em consideração a frequência de interrupções em relação ao limite estabelecido pela agência, que é de 5,98 interrupções em média por consumidor em 2021.

No ranking das 29 concessionárias de grande porte, as empresas do grupo Equatorial são as últimas colocadas, em 28⁰ e 29⁰ posição, pelo desempenho ruim de frequência de interrupções. Elas perdem apenas para a Enel, que é a 27ª colocada.

Ou seja, de acordo com a Aneel, a nova dona da celg D é ainda pior que a Enel, que atualmente é a concessionária energética em Goiás.

Nos últimos anos, os goianos vêm enfrentando uma série de problemas com energia, perdendo em competitividade, gerando prejuízos aos produtores, com impactos diretos na economia e retração de várias empresas, que deixaram de vir para o Estado pela instabilidade elétrica.

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Apesar da Equatorial ser pior que a Enel, o governador de Goiás Ronaldo Caiado “comemorou” a venda hoje em suas redes sociais, como uma forma de desviar das críticas relacionados à 3ª pior concessionária do país, de que não tomou nenhuma providência nos últimos três anos. O valor foi R$ 1,58 bilhão.

A crise energética, que já vinha sendo motivo de críticas do principal opositor do atual governador, Gustavo Mendanha (Patriota), foi novamente motivo para questionamentos. No Twitter, ele atribuiu a venda a um ato desesperado após ter sido desmentindo sobre o processo de caducidade. “Depois de ser pego na mentira, em um ato desesperado, o governador concretizou a venda da celg d para uma das piores empresas de energia do país”, afirmou.


Ele ressaltou que não é uma defesa a manutenção da Enel em Goiás, mas que isso não resolverá o problema, pelo contrário, pode piorar a distribuição energética para os goianos.

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