O mercado de trabalho no Distrito Federal encerrou 2024 com resultados positivos, impulsionado principalmente pelos setores de comércio e serviços. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que o DF fechou o ano com 1.010.153 empregos formais, o que representa um aumento de 4,4% em relação a 2023. Foram criadas 42.371 novas vagas, sendo que comércio e serviços responderam por 38.723 dessas vagas (91,4% do total). A construção civil também contribuiu com a geração de 2.257 empregos formais.
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No setor privado, o maior crescimento dentro dos serviços ocorreu no segmento de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que registrou um saldo positivo de 13.200 novos postos de trabalho. Em seguida, destacaram-se os setores de alojamento e alimentação (+2.855), outros serviços (+2.243), transporte, armazenagem e correio (+2.124) e serviços domésticos (+9).
No comércio, o saldo positivo foi de 6.197 novas vagas, distribuídas entre o comércio varejista (+2.706), comércio e reparação de veículos automotores (+1.293) e comércio atacadista (+2.198).
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“Esse resultado evidencia a capacidade dos setores de comércio e serviços de gerar empregos formais, e também é reflexo de um outro índice, que é o de crescimento estimado em 5% nesses dois setores ao longo de 2024”, analisa o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Com esse desempenho, a distribuição dos empregos formais no DF ao final de 2024 ficou da seguinte forma:
• Setor de serviços: 687.437 empregos (incluindo 199.321 no setor público)
• Comércio: 189.246
• Construção: 79.046
• Indústria: 48.037
• Agropecuária: 6.387
Na região Centro-Oeste, o Distrito Federal manteve a segunda posição no ranking de empregos formais, com 1.010.153 trabalhadores registrados. O primeiro lugar ficou com Goiás (1.575.458), seguido pelo Mato Grosso (944.336) e pelo Mato Grosso do Sul (670.377).