Atendendo às solicitações do governador Ibaneis Rocha, BRB e setor produtivo do DF vão ajudar na criação de novas UTIs

Durante reunião com parlamentares e representantes do empresariado, foram alinhadas importantes ações de parceria no combate à covid-19

O governador Ibaneis Rocha recebeu representantes do setor produtivo para apresentar as soluções e pedir solidariedade do segmento neste momento tão difícil da pandemia.

Os empresários a pedido do governador, se comprometeram a colaborar na construção, junto ao governo local, de uma unidade acoplada ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com capacidade para cerca de 70 leitos.

Para Ibaneis, a atitude coletiva do empresariado deve ajudar no ambiente de trabalho para que, até o final de março, todas as atividades estejam abertas com segurança. Ele também explicou aos dirigentes do setor produtivo como será a habilitação de 300 leitos distribuídos em três hospitais de campanha. “Serão 150 leitos de UTI e 150 de enfermaria nas unidades que vão ser construídas no Ginásio Nilson Nelson [Plano Piloto], no Ginásio do Gama e no Sesi de Ceilândia”, detalhou.

O governador também lembrou que já foram abertos 230 leitos de UTI e que por meio do Banco de Brasília, trabalha para construir o hospital acoplado com capacidade para 63 leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) nos moldes do que foi feito no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), quando a empresa JBS doou toda a estrutura.

O valor para construção de um modelo igual a esse é de R$ 11 milhões, montante do qual o GDF já arrecadou R$ 7 milhões. “Esse valor é com o hospital pronto e equipado”, pontuou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “As doações podem ser feitas na conta do Supera DF, dentro do Comitê Covid-19 montado pelo governo”. Após a fala do presidente da instituição financeira, os representantes do setor produtivo se comprometeram a fazer doações para que a unidade seja erguida o quanto antes.

“O setor produtivo está unido, e vemos que o primeiro hospital está nascendo aqui”, destacou o empresário Paulo Octávio, ao sinalizar que as associações e sindicatos poderão colaborar para a construção de mais de uma unidade. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra-DF), Jamal Bittar, reforça a convicção. “É o momento de a sociedade trabalhar em conjunto”, ressaltou.

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