Os espetáculos “Pluft, o Fantasminha vai ao Teatro dos Sentidos” e “Feliz Ano Novo” estreiam dia 25 deste mês e fazem parte da “Mostra Comemorativa da Transferência do Teatro dos Sentidos para Brasília; durante as apresentações, o público permanece vendado enquanto os atores “provocadores” exploraram os demais sentidos da plateia
Fortalecendo o cenário cultural do Distrito Federal, na mesma medida em que aguça a curiosidade dos amantes do teatro, a “Mostra Comemorativa da Transferência do Teatro dos Sentidos para Brasília” estreia com dois espetáculos na cidade. As obras apresentadas são “Pluft, o Fantasminha vai ao Teatro dos Sentidos”, adaptada da obra de Maria Clara Machado, e “Feliz Ano Novo”, que possui texto original de Paula Wenke, diretora e criadora do projeto e da técnica do Teatro dos Sentidos.
As peças entram em cartaz no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) a partir do dia 25 de fevereiro e vão até o dia 05 de março, sempre aos sábados e domingos, em dois horários: 16h para o público infantil e 20h para o público adulto. A entrada é gratuita.
A formação do grupo do Teatro dos Sentidos também contempla atores de diversos estados onde já foram feitas temporadas. Dentre eles, destacam-se um ator do Rio de Janeiro, Kakau Berredo, e um de Minas Gerais, Oscar Capucho. O mineiro Oscar é um dos atores com deficiência mais importantes do cenário artístico nacional, dá aula na UFMG, é bailarino, ator profissional e maratonista. Apenas ele e uma bailarina de baixa visão performaram um “pas de deux” no palco do Maracanã durante a abertura das paraolimpíadas de 2016. Oscar se apresenta pela primeira vez em Brasilia e encena o espetáculo “Feliz Ano Novo” e o próprio Pluft em “Pluft, o fantasminha vai ao Teatro dos Sentidos”.
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Arte inclusiva – Outro aspecto de relevância do projeto é a inclusão de pessoas com deficiência no elenco, alinhando-se com a campanha “We the 15%”, ou na tradução livre “Nós os 15%”, lançada nas Paralimpíadas de Tóquio em 2021. O objetivo da campanha é ser o maior movimento de direitos humanos de todos os tempos, transformando a vida de 1,2 bilhões de pessoas com deficiência no mundo até o ano de 2030. A prioridade é colocar a deficiência no centro da agenda da inclusão, ao lado da etnia, gênero e orientação sexual.
Ao final do espetáculo, o público já sem vendas será convidado a desfrutar de uma exposição acessível de artes plásticas e visuais instalada no palco, que contará com obras de mais de 20 artistas de Brasília. Todas elas são inspiradas em algum elemento das performances principais.
Garanta o seu ingresso
A entrada gratuita mediante ingresso no Sympla – https://www.sympla.com.br/