Iniciativa Kombo Arte Afro contou com recursos do FAC e proporcionou acesso à capoeira, ao artesanato e à percussão, a 75 alunos de 7 a 12 anos
Durante cinco meses, alunos da Escola Classe 1 do Itapoã tiveram contato com expressões artísticas e culturais africanas por meio do projeto Kombo Arte Afro. A iniciativa ofereceu oficinas de capoeira, percussão e artesanato a 75 estudantes de 7 a 12 anos no contraturno. Neste sábado (18), a partir das 9h, os jovens apresentarão o resultado dos meses de estudos na celebração da escola em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro.
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Esta é a quarta edição do projeto, que já passou por escolas na Estrutural, Sol Nascente e Vila Telebrasília, sempre com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Neste ano, o Kombo Arte Afro utilizou recursos do edital Brasília Multicultural da ordem de R$ 80 mil.
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“É um projeto importantíssimo, porque são expressões culturais que estão presentes no cotidiano brasileiro, mas que têm sua origem na África. Então é essencial levar às crianças essa noção e esse reconhecimento enquanto elas estão em seu momento de formação”, defende a produtora-executiva do projeto, Luciana Vecchi. “Nosso objetivo é fazer parte do cotidiano desses jovens para que eles possam aprender e praticar essas manifestações”.
As oficinas foram comandadas pelo Mestre Celin (capoeira), pela arte-educadora Rosangela Rodrigues (artesanato) e pelo professor Paulo Roberto Simpatia (percussão). O resultado será apresentado durante o evento, quando os jovens participarão de uma roda de capoeira, farão uma apresentação de percussão e vão expor peças na mostra de artesanato. Ao final, todos os alunos participantes receberão certificados de conclusão.
“É um espaço para os alunos mostrarem tudo que foi aprendido durante esses cinco meses nas oficinas que ocorriam sempre às quartas-feiras na sede do Batukenjé, grupo de percussão com mais de 20 anos de trabalho em Brasília e que é responsável pelo projeto”, afirma Luciana.