Segurança, saúde e a educação do DF, tem pai; descubra quem é

Não foi fácil para o então deputado Paulo Octávio, atualmente presidente do PSD do Distrito Federal, defender uma proposta de sua autoria, em 1999, que criou o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

P.O enfrentou parlamentares como Fernando Coruja (SC), Ibrahim Abi-Ackel (MG), entre outros, durante os acirrados debates na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Se para muitos o projeto de lei complementar (PLP 11/99), que institui o Fundo era “inconstitucional”, e com a justificativa de que colocaria em risco o equilíbrio federativo, para Paulo Octávio a sua proposta era mais que justa, por garantir as despesas da Educação, Saúde e a Segurança Pública da capital federal, cidade que hospeda os Poderes da República.

A causa foi iniciada por ele, ainda como atuante deputado federal (1998/2002) e finalizada com êxito, como senador da República(2002/2006), mandato que deixou pela metade, ao ser eleito vice-governador do DF, em 2006.

No entanto, o Fundo Constitucional jamais se tornaria uma realidade para o DF, se Paulo Octávio não contasse com um aliado de peso, como o então presidente do Senado, Ramez Tebet (MDB), pai da hoje senadora e pré-candidata a presidência da República, Simone Tebet (MDB-MS).

Vinte anos após a criação do Fundo Constitucional do Distrito Federal, o empresário Paulo Octávio(PSD), lembra dos debates acirrados que teve que enfrentar, para garantir os importantes recursos que mantêm a boa qualidade da Segurança Pública, da saúde e da educação do DF

Ao site Radar DF, Paulo Octávio revelou que a proposta bancada por Ramez Tebet, foi aprovada pelo plenário do Senado, nos últimos dias de dezembro de 2002, “momento em que o Congresso Nacional estava prestes a encerrar seus trabalhos naquela legislatura”.

Vinte anos depois de sua criação, o Fundo Constitucional continua sendo tão essencial na vida orçamentaria do DF, bem como dos três setores mais importantes para a população brasiliense.

Os R$ 16,281 bilhões, oriundos do FCDF, incluso no Orçamento 2022, foram distribuídos na seguinte forma: Segurança Pública recebeu R$ 8,65 bilhões, a Educação ficou com R$ 3,27 bilhões e a Saúde foi contemplada com R$ 4,35 bilhões.

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Paulo Octávio também lembrou que a criação desse valioso instrumento, sancionado no último dia de governo do então presidente, Fernando Henrique Cardoso(PSDB), trouxe respeitabilidade política e econômica aos governantes do DF, que historicamente ficavam dependentes e com o pires na mão, em face das despesas de saúde, educação e segurança.

Ao acompanhar alguns movimentos, feitos por integrantes da bancada política do Rio de Janeiro, que tentam fisgar parte desse direito, conquistado pelo DF, há 20 anos, Paulo Octávio disse ter esperança de eleger o filho, André Kubitschek(PSD), pré-candidato a deputado federal nas eleições de outubro.

“Ele estar preparado para continuar, como eu, defendendo o nosso FCDF para que a população do Distrito Federal tenha segurança pública, educação e saúde de boa qualidade”, disse.

Da redação com informações do Radar DF

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